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Urticária


A urticária é uma irritação cutânea caracterizada por lesões avermelhadas e levemente inchadas, como vergões, que aparecem na pele e coçam muito. Essas lesões podem surgir em qualquer área do corpo, ser pequenas, isoladas ou se juntarem e formar grandes placas avermelhadas, com desenhos e formas variadas, sempre acompanhadas de coceira. Aparecem em surtos, podendo surgir em qualquer período do dia ou da noite, durando horas e desaparecendo sem deixarem marcas na pele. Embora seja mais comum em adultos jovens (entre 20 e 40 anos), a urticária crônica pode ocorrer em qualquer idade. Ao longo da vida, uma em cada cinco pessoas terá pelo menos um episódio de urticária. 

Tipos de urticária 

De acordo com o tempo de duração, a urticária pode ser:

  • Urticária aguda: quando os sinais e sintomas desaparecem em menos de seis semanas.
  • Urticária crônica: quando os sintomas duram por seis semanas ou mais.

 De acordo com a causa, a urticária é classificada em:

  • Urticária induzida: quando um fator é identificado, como drogas, alimentos, infecções, estímulos físicos (calor, frio, sol, água, pressão).
  • Urticária espontânea: quando a doença ocorre sem uma causa identificada, também chamada de urticária idiopática.

Sintomas

O sintoma mais comum é a coceira (também chamada de prurido), mas as lesões podem provocar a sensação de ardor ou queimação. A coceira causada pela urticária costuma ser muito intensa e atrapalha a vida dos pacientes, prejudicando suas atividades em diversos aspectos, como o trabalho e o sono. Os sinais e os sintomas da urticária podem reaparecer a qualquer momento, durante horas, dias ou meses. Pode ocorrer inchaço rápido, intenso e localizado, que atinge normalmente pálpebras, lábios, língua e garganta. Este inchado é chamado de angioedema e, algumas vezes, dificulta a respiração, constituindo risco de vida. As lesões de angioedema podem durar mais de 24 horas. Também existe uma complicação chamada anafilaxia, na qual a reação envolve todo o corpo, causando náuseas, vômitos, queda da pressão arterial e edema de glote (garganta) com dificuldade para respirar. Esses casos são graves e precisam de atendimento de emergência. O diagnóstico da urticária e do angioedema são feitos principalmente pela história detalhada da doença e pelos sinais e sintomas que o paciente apresenta. Alguns exames laboratoriais, como os de sangue, de fezes e de urina, são solicitados para tentar identificar a causa da urticária ou encontrar doenças associadas. Quando a etiologia não é encontrada, o diagnóstico é de urticaria idiopática. A biópsia da pele pode ser realizada em casos de difícil controle ou para diferenciar de outras doenças da pele.

Tratamentos

O tratamento da urticária é considerado eficaz quando o paciente fica completamente livre dos sinais e sintomas da doença. Para isso, o primeiro passo é determinar o tipo de urticária (crônica ou aguda / espontânea ou induzida). No caso das agudas e induzidas, o ideal é afastar a causa quando possível. Além do tratamento específico, a dieta alimentar costuma ajudar na melhora mais rapidamente, evitando o reaparecimento das lesões durante o tratamento. Nos casos de urticaria crônica espontânea, aproximadamente 25%~33% dos pacientes não respondem ao tratamento com antialérgicos, mesmo em doses aumentadas. Nesses casos, são avaliadas outras opções de tratamento mais modernas já disponíveis no Brasil. O tratamento da urticária deve sempre ser indicado pelo médico dermatologista, após estudo detalhado de cada caso. A automedicação pode prejudicar, e muito, o tratamento e o controle da doença.

Prevenção

Mesmo sem se descobrir a causa, a urticária pode ser controlada em mais da metade dos casos entre seis meses até um ano. A melhor forma de evitá-la é a pessoa se afastar, quando possível, daquilo que lhe provoque alergia. Assim, o principal passo é descobrir quais são esses “gatilhos”. Também é indicado evitar calor, bebidas alcoólicas e estresse, pois são fatores que pioram a irritação. A dieta alimentar (sem corantes, conservantes, embutidos [frios, salsicha etc.], enlatados, peixe e frutos do mar, chocolate, ovo, refrigerantes e sucos artificiais) costuma ajudar a melhorar o problema mais rapidamente, evitando o reaparecimento das lesões durante o tratamento.

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