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Descubra o que é e como funciona o exame de tomografia


Vários fatores contribuem para uma vida plena e feliz. A prática regular de exercícios, a alimentação saudável e o sono de qualidade costumam ser os mais lembrados.

O que muitas pessoas esquecem é que as consultas periódicas ao médico também são essenciais para prevenir doenças e identificar problemas que estão em fase inicial. Isso é possível graças à realização de exames específicos, como a tomografia computadorizada.

Você provavelmente já ouviu falar sobre esse procedimento, mas será que sabe como ele funciona, quando é indicado e quais são os riscos envolvidos? Caso tenha essas dúvidas, fique por aqui que explicarei tudo neste post!

O que é tomografia e para que serve?

Trata-se de um método de diagnóstico que combina equipamentos de raios-X com computadores para produzir imagens dos ossos, dos órgãos internos e de outras estruturas. O material produzido fornece mais detalhes que a radiografia tradicional e permite aos médicos fazer reconstruções em diferentes planos.

A tomografia computadorizada pode ser feita em qualquer parte do corpo. Por esse motivo, é útil no diagnóstico de uma série de condições. Além de ajudar na detecção de doenças presentes em diferentes tecidos, serve como ferramenta de estudo e também pode guiar a realização de procedimentos simples.

Assim como outros exames de imagem, a tomografia não é invasiva, ou seja, não causa dor ao paciente. O procedimento pode ser encontrado nas principais clínicas e hospitais e costuma ser empregado tanto em emergências quanto em consultas de rotina.

Como funciona esse tipo de exame?

O equipamento utilizado para a realização da tomografia se chama tomógrafo. É uma grande máquina composta por um túnel aberto, por onde passa um tubo (mesa estreita que acomoda o corpo do paciente). Já o computador que processa as imagens fica em uma sala separada.

A duração do exame varia entre 15 e 30 minutos. Para realizá-lo, a pessoa deve deitar na mesa do aparelho em uma posição específica e determinada com base na parte do corpo a ser analisada. Em seguida, o tubo desliza para dentro do túnel que passa a girar, de forma contínua, em torno do paciente.

Por meio de uma ampola de raios-x e de detectores, o tomógrafo faz a captura de diferentes imagens. Em alguns casos, é preciso administrar contraste iodado (por ingestão, por sonda, por enema ou pelas veias) para visualizar melhor as lesões e as estruturas dos vasos sanguíneos.

Um técnico em radiologia opera o scanner e monitora todo o procedimento. Ao final, analisa as imagens e as envia ao profissional que acompanhará o paciente. O material obtido passa por uma análise detalhada, com o objetivo de identificar alterações em determinadas partes do corpo.

O laudo é gerado com base na interpretação de inúmeras imagens em escalas de cinza. Para entender os resultados, o paciente deve consultar o médico e tirar todas as suas dúvidas. Se alguma anormalidade for detectada, o especialista poderá solicitar novos exames para definir o melhor tratamento.

Quando a tomografia é indicada?

Os aparelhos mais modernos captam imagens detalhadas que permitem reconstruir partes do corpo tridimensionalmente. Assim, o médico consegue ter uma visão fiel do esqueleto e de diversos órgãos para identificar possíveis anomalias.

Devido à capacidade de enxergar em 360 graus, o tomógrafo pode ser empregado em diversos casos. Uma pessoa que se queixa de dores na região da cabeça e de perda de memória após uma lesão esportiva, por exemplo, pode realizar o exame para verificar se houve trauma craniano.

Veja, a seguir, algumas regiões que o aparelho permite analisar e as condições que é capaz de diagnosticar:

  • cérebro e medula espinhal — tumores, abscessos, defeitos congênitos, derrame (isquêmico), hemorragia, fraturas da coluna, ruptura ou hérnia de disco;
  • coração e vasos sanguíneos — dissecção aórtica, aneurisma da aorta;
  • músculos e ossos — fraturas e demais problemas relacionados ao esqueleto e aos tecidos moles;
  • trato digestivo — diverticulite, pancreatite, tumores, apendicite, bloqueios no intestino;
  • olhos — infecções no globo ocular, objetos estranhos nos olhos, tumores da cavidade ocular ou do nervo óptico;
  • pulmões — enfisema, embolia, pneumonia, tumores, bronquiectasia;
  • fígado — tumores e esteatose hepática (excesso de gordura no órgão);
  • rins e trato urinário — hemorragias, tumores, pedras nos rins ou no trato urinário.

Periodicidade e contraindicações

Os benefícios do diagnóstico por meio da tomografia superam os riscos. Ainda assim, é preciso considerar que o exame produz uma forma de radiação (ionizante) com potencial para prejudicar tecidos vivos. Logo, cabe ao médico atentar para a frequência de realização e evitar exposições excessivas ao longo da vida do paciente.

A tomografia computadorizada não é indicada para gestantes, indivíduos asmáticos e pessoas com determinados tipos de alergia. Como as crianças costumam ser mais sensíveis à radiação — e considerando que as doses se acumulam no corpo —, só devem realizar o exame em casos estritamente necessários.

Quais são os cuidados envolvidos?

Antes do exame, o paciente deve responder a um questionário ou entrevista realizada pelo médico responsável. Esse momento serve para relatar os sintomas que vêm se manifestando, a existência de alergias e de possíveis problemas de saúde.

Se o médico constar que os benefícios superam os riscos da tomografia, o paciente poderá se preparar para a realização do procedimento. Veja os cuidados necessários em diferentes períodos:

  • antes do exame — ficar em jejum por um período de 4 a 6 horas e evitar a ingestão de medicamentos específicos (conforme a orientação do médico);
  • durante o exame — ficar imóvel na mesa, sem objetos de metal próximos ao corpo, enquanto o radiologista define os planos de corte. Também é importante obedecer às instruções passadas pelo profissional, como encher o peito de ar ou prender a respiração por alguns instantes;
  • após o exame: seguir a rotina normalmente e, no caso de exame com contraste, ingerir líquidos em grandes quantidades para ajudar os rins a eliminar a substância do corpo.

O contraste iodado é importante em determinados casos porque destaca a região investigada. No entanto, vale lembrar que o uso desse líquido causa efeitos colaterais em algumas pessoas. Entre os principais sintomas pós-exame estão dores de cabeça, náuseas e sensação de calor.

Fonte: Comigo Saúde

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