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Por que a Covid-19 também é perigosa para crianças e adolescentes


A pandemia do novo coronavírus mudou a forma como vivemos em todo o mundo. Um grupo em particular requer atenção especial dos adultos: as crianças e os adolescentes. Além do risco de contrair o vírus, com o isolamento social eles podem ficar mais expostos a situações de vulnerabilidade.

Segundo a Unesco, o fechamento de escolas impactou a vida de 1,3 bilhão de alunos em 186 países.

No Brasil, essa interrupção na vida cotidiana fez com que crianças e adolescentes perdessem o contato com adultos protetores. Infelizmente, a suposta segurança do lar não é garantia de proteção. Muitas crianças estão expostas ao aumento de tensões nas relações familiares em virtude, por exemplo, da crise econômica, do estresse e de um maior consumo de bebidas alcoólicas.

Dados do Disque 100, canal de denúncia do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, já revelam aumento da violência doméstica durante o período de isolamento social. Além disso, o uso em larga escala das plataformas digitais e a ampliação do tempo online também podem deixar crianças e adolescentes mais expostos a violações, como o aliciamento (contato através de meios digitais para fins sexuais), acesso a pornografia, cyberbullying, entre outros.

É fundamental que os adultos mostrem que estão presentes, conduzam conversas sem pré-julgamentos e orientem crianças e adolescentes sobre situações de risco e de proteção. O mesmo ocorre para o mundo digital: acompanhar o que meninos e meninas sob sua responsabilidade fazem online é uma estratégia de prevenção. É importante alertá-los que o que acontece no mundo real também pode acontecer no virtual e vice versa.

Falar sobre violência sexual ainda é um tabu na sociedade. Por isso, lançamos uma campanha de mobilização para o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescente e estamos apoiando outras ações de comunicação para dar ainda mais visibilidade para esse tema urgente.Logo da campanha da Childhood Brasil contra violência e abuso infantil durante a quarentena

Dados pré-pandemia identificaram que, a cada hora, pelo menos quatro crianças ou adolescentes são vítimas de violência sexual no Brasil. Número que choca e que ainda esconde o fato de que somente um em cada dez casos chega a ser reportado.

Além da prevenção e da educação, entre outras medidas protetivas, a sociedade só conseguirá combater essa violação de direitos humanos se estiver atenta ao problema.

Somente juntos poderemos acabar com esta que é uma das piores violações de direitos humanos de nossas crianças e garantir a construção de uma sociedade melhor. Por isso, se você suspeitar que uma criança ou adolescente está sendo vítima de violências, denuncie. Disque 100.

Acompanhe os dados em tempo real através de nosso site do Coronavírus.

Fonte: Saúde

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