novembro 5th, 2020 by Centro Médico H3Med
A dermatite de contato (ou eczema de contato) é uma reação inflamatória na pele decorrente da exposição a um agente capaz de causar irritação ou alergia. Existem dois tipos de dermatite de contato a irritativa e a alérgica:
Irritativa
Causada por substâncias ácidas ou alcalinas, como sabonetes, detergentes, solventes ou outras substâncias químicas. Pode aparecer na primeira vez em que entramos em contato com o agente causador, o que ocorre com um grande número de pessoas. As lesões da pele geralmente são restritas ao local do contato.
Alérgica
Surge após repetidas exposições a um produto ou substância. Depende de ações do sistema de defesa do organismo, e por esse motivo pode demorar de meses a anos para ocorrer, após o contato inicial.
Essa forma de dermatite de contato aparece, em geral, pelo contato com produtos de uso diário e frequente, como perfumes, cremes hidratantes, esmaltes de unha e medicamentos de uso tópico, entre outros. As lesões da pele acometem o local de contato com a pele, podendo se estender à distância. Alguns produtos causam reações somente após exposição solar concomitante, como o sumo de frutas cítricas e perfumes.
Outros itens podem entrar em contato com a pele quando carregados pelo ar, como inseticidas em spray e perfumes para ambientes. As dermatites de contato podem ocorrer tanto no ambiente doméstico como nas atividades de lazer e no trabalho. Neste último, é chamada de dermatite de contato ocupacional. Veja a lista a seguir contendo algumas substâncias que podem causar alergia:
- Plantas;
- Metais: níquel ou outros presentes em bijuterias, relógios e adornos de roupas ou calçados;
- Medicamentos tópicos: antibióticos, anestésicos e antifúngicos;
- Cosméticos: perfumes, xampus, condicionadores, cremes hidratantes e esmaltes de unhas;
- Roupas e tecidos sintéticos;
- Detergentes e solventes;
- Adesivos;
- Cimento, óleos, graxas e tinta de parede.
O diagnóstico pode ser esclarecido pelo teste alérgico de contato (patch-test) que consiste na aplicação de 30-40 substâncias na pele das costas. Esses adesivos ficam na pele por 48 horas; depois se observa se causaram alergia no local. De acordo com a substância testada, pode ser sugerida a causa da dermatite de contato.
Sintomas
Os sintomas são variáveis e dependem da causa: ardor ou queimação até intensa coceira (prurido). As reações alérgicas podem ocorrer repentinamente ou meses após a exposição a uma substância, o que pode dificultar na descoberta do agente causador da alergia ou irritação. A dermatite alérgica, muitas vezes, provoca uma erupção vermelha no(s) local(is) no qual a substância entrou em contato. A reação alérgica surge de 24 a 48 horas após a exposição. A lesão pode ser vermelha, inchar e apresentar pequenas bolhas; ser quente; ou formar crostas espessas.
Na dermatite irritante, os sintomas são mais discretos, com pouca coceira e sensação de dor e queimação. Ela torna a pele seca, vermelha e áspera, sendo que fissuras podem se formar no local. As mãos são um local comum da dermatite de contato. Vários agentes podem ser os causadores, como produtos de limpeza, cosméticos (cremes e loções hidratantes). As mãos, aliás, são frequentemente afetadas em atividades profissionais, como cabeleireiros, auxiliares de limpeza e pedreiros.
Tratamentos
O tratamento, feito por um médico, depende muito da extensão e da gravidade do quadro, e as medidas poderão ser apenas locais ou incluir a utilização de medicações via oral ou injetável. Um dos primeiros passos inclui a higienização com água para remover qualquer vestígio do irritante ou alérgeno que possa ter permanecido na pele. Quando as lesões estão muito úmidas, geralmente na fase aguda, pode-se utilizar compressas úmidas, secativas ou antissépticas.
Cremes ou pomadas de corticosteroides são utilizados para reduzir a inflamação da pele. É fundamental seguir atentamente as instruções ao usar esses produtos. Isso porque, em excesso, mesmo os itens mais fracos podem deixar a pele dependente. Adicionalmente, ou para substituir os corticosteroides, o médico pode prescrever os chamados imunomoduladores tópicos, como tacrolimus. Em casos nos quais a pessoa sinta muita coceira, e/ou nos mais graves, pode ser necessário o uso de antialérgicos orais ou corticosteroides orais ou injetáveis.
Emolientes e hidratantes ajudam a manter a pele úmida e também auxiliam em sua reparação e proteção. Eles são utilizados nas fases de resolução, quando a pele começa a descamar e secar, além de ser parte fundamental para a prevenção e o tratamento da dermatite de contato, principalmente aquelas que envolvem contato frequente com água. Em caso de alergia, a pessoa jamais deve se automedicar ou buscar “soluções mágicas”, pois elas podem agravar ainda mais o problema. O correto é procurar sempre um médico.
Prevenção
Deve-se identificar o agente irritante ou alergênico que desencadeou a dermatite e evitá-lo. Usar produtos hipoalergênicos e lavar as mãos após a exposição a substâncias que podem provocar a irritação também ajuda na prevenção. Nos casos de problemas que surgiram no ambiente de trabalho, é indicado o uso de vestimentas adequadas como luvas, calçados e uniformes, por exemplo.
novembro 5th, 2020 by Centro Médico H3Med
A urticária é uma irritação cutânea caracterizada por lesões avermelhadas e levemente inchadas, como vergões, que aparecem na pele e coçam muito. Essas lesões podem surgir em qualquer área do corpo, ser pequenas, isoladas ou se juntarem e formar grandes placas avermelhadas, com desenhos e formas variadas, sempre acompanhadas de coceira. Aparecem em surtos, podendo surgir em qualquer período do dia ou da noite, durando horas e desaparecendo sem deixarem marcas na pele. Embora seja mais comum em adultos jovens (entre 20 e 40 anos), a urticária crônica pode ocorrer em qualquer idade. Ao longo da vida, uma em cada cinco pessoas terá pelo menos um episódio de urticária.
Tipos de urticária
De acordo com o tempo de duração, a urticária pode ser:
- Urticária aguda: quando os sinais e sintomas desaparecem em menos de seis semanas.
- Urticária crônica: quando os sintomas duram por seis semanas ou mais.
De acordo com a causa, a urticária é classificada em:
- Urticária induzida: quando um fator é identificado, como drogas, alimentos, infecções, estímulos físicos (calor, frio, sol, água, pressão).
- Urticária espontânea: quando a doença ocorre sem uma causa identificada, também chamada de urticária idiopática.
Sintomas
O sintoma mais comum é a coceira (também chamada de prurido), mas as lesões podem provocar a sensação de ardor ou queimação. A coceira causada pela urticária costuma ser muito intensa e atrapalha a vida dos pacientes, prejudicando suas atividades em diversos aspectos, como o trabalho e o sono. Os sinais e os sintomas da urticária podem reaparecer a qualquer momento, durante horas, dias ou meses. Pode ocorrer inchaço rápido, intenso e localizado, que atinge normalmente pálpebras, lábios, língua e garganta. Este inchado é chamado de angioedema e, algumas vezes, dificulta a respiração, constituindo risco de vida. As lesões de angioedema podem durar mais de 24 horas. Também existe uma complicação chamada anafilaxia, na qual a reação envolve todo o corpo, causando náuseas, vômitos, queda da pressão arterial e edema de glote (garganta) com dificuldade para respirar. Esses casos são graves e precisam de atendimento de emergência. O diagnóstico da urticária e do angioedema são feitos principalmente pela história detalhada da doença e pelos sinais e sintomas que o paciente apresenta. Alguns exames laboratoriais, como os de sangue, de fezes e de urina, são solicitados para tentar identificar a causa da urticária ou encontrar doenças associadas. Quando a etiologia não é encontrada, o diagnóstico é de urticaria idiopática. A biópsia da pele pode ser realizada em casos de difícil controle ou para diferenciar de outras doenças da pele.
Tratamentos
O tratamento da urticária é considerado eficaz quando o paciente fica completamente livre dos sinais e sintomas da doença. Para isso, o primeiro passo é determinar o tipo de urticária (crônica ou aguda / espontânea ou induzida). No caso das agudas e induzidas, o ideal é afastar a causa quando possível. Além do tratamento específico, a dieta alimentar costuma ajudar na melhora mais rapidamente, evitando o reaparecimento das lesões durante o tratamento. Nos casos de urticaria crônica espontânea, aproximadamente 25%~33% dos pacientes não respondem ao tratamento com antialérgicos, mesmo em doses aumentadas. Nesses casos, são avaliadas outras opções de tratamento mais modernas já disponíveis no Brasil. O tratamento da urticária deve sempre ser indicado pelo médico dermatologista, após estudo detalhado de cada caso. A automedicação pode prejudicar, e muito, o tratamento e o controle da doença.
Prevenção
Mesmo sem se descobrir a causa, a urticária pode ser controlada em mais da metade dos casos entre seis meses até um ano. A melhor forma de evitá-la é a pessoa se afastar, quando possível, daquilo que lhe provoque alergia. Assim, o principal passo é descobrir quais são esses “gatilhos”. Também é indicado evitar calor, bebidas alcoólicas e estresse, pois são fatores que pioram a irritação. A dieta alimentar (sem corantes, conservantes, embutidos [frios, salsicha etc.], enlatados, peixe e frutos do mar, chocolate, ovo, refrigerantes e sucos artificiais) costuma ajudar a melhorar o problema mais rapidamente, evitando o reaparecimento das lesões durante o tratamento.
setembro 3rd, 2020 by Centro Médico H3Med
Segundo o estudo Effect of Vitamin D3 Supplementation on Severe Asthma Exacerbations in Children With Asthma and Low Vitamin D Levels, publicado no jornal JAMA, a suplementação de vitamina D não melhorou o tempo de exacerbação grave da asma em crianças com asma persistente e baixos níveis de vitamina D, em comparação ao placebo. O objetivo foi determinar se a suplementação de vitamina D3 melhora o tempo para uma exacerbação grave em crianças com asma e hipovitaminose D. As exacerbações graves da asma aumentam a morbidade, com custos significativos.
Método do estudo
Os pesquisadores conduziram o ensaio clínico denominado Vit-D-Kids Asthma (VDKA), que consistiu em um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo, para avaliar o benefício da suplementação de vitamina D em comparação ao placebo. Foram incluídas crianças com idades entre 6 a 16 anos recrutadas em 7 locais nos Estados Unidos, com diagnóstico de asma, em uso de corticosteroides inalatórios em baixas doses, com níveis séricos de 25-hidroxivitamina D inferior a 30 ng/mL.
Outros critérios de inclusão foram:
- Asma diagnosticada ao menos 1 ano antes da inclusão;
- No mínimo uma exacerbação grave de asma (corticosteroides sistêmicos por, pelo menos, 3 dias, ou uma hospitalização ou visita ao pronto-socorro com necessidade de corticosteroides sistêmicos) no ano anterior;
- Uso de medicamentos para tratamento de asma (uso diário ou β2-agonistas inalatórios três vezes por semana, no mínimo) por, pelo menos, 6 meses no ano anterior;
- Volume expiratório forçado no primeiro segundo de expiração (VEF1) maior ou igual a 70% do previsto;
- Responsividade ao broncodilatador (um incremento no VEF1 basal de 8% ou mais 15 minutos após a inalação de 180 microgramas de albuterol) ou, naqueles sem resposta ao broncodilatador, maior responsividade das vias aéreas (uma concentração provocativa de metacolina na qual o VEF1 diminuiu 20%, < 8 mg/mL se não estivesse recebendo corticosteroides inalatórios ou <16 mg/mL se estivesse os recebendo).
O estudo foi iniciado em fevereiro de 2016, mas encerrado em março de 2019 por futilidade. Isto é, os pesquisadores não observaram nenhum benefício com a suplementação da vitamina D. Os participantes foram randomizados em dois grupos por 48 semanas e mantidos com propionato de fluticasona, 176 microgramas/dia (se idade entre 6 a 11 anos) ou 220 microgramas/dia (em pacientes de 12 a 16 anos):
- Grupo “vitamina D3”, recebendo 4.000 UI/dia de suplementação de vitamina D3 (n = 96);
- Grupo “placebo” (n = 96).
Desfechos
O desfecho primário foi o tempo para uma exacerbação grave da asma. Os desfechos secundários incluíram o tempo até uma exacerbação grave induzida por vírus, a proporção de participantes nos quais a dose de corticosteroide inalatório foi reduzida na metade da pesquisa e a dose cumulativa de fluticasona durante o ensaio.
Foram incluídos 192 pacientes pediátricos randomizados. A idade média foi 9,8 anos e o sexo feminino representou 40% da amostra. Cento e oitenta pacientes (93,8%) completaram o ensaio. Uma ou mais exacerbações graves ocorreram em 36 participantes (37,5%) do grupo “vitamina D3” e em 33 participantes (34,4%) do grupo “placebo”. Em comparação ao placebo, a suplementação de vitamina D3 não melhorou significativamente o tempo para uma exacerbação grave: o tempo médio para a exacerbação foi de 240 dias no grupo “vitamina D3”. Esse tempo foi de 253 dias no grupo “placebo” — diferença média do grupo, −13,1 dias [intervalo de confiança de 95% (IC 95%) −42,6 a 16,4], com razão de risco ajustada de 1,13 (IC 95%, 0,69 a 1,85; p = 0,63).
Além disso, a suplementação de vitamina D3, quando comparada ao placebo, também não melhorou significativamente o tempo para uma exacerbação grave induzida por vírus, a proporção de participantes cuja dose de corticosteroide inalatório foi reduzida ou a dose cumulativa de fluticasona durante o ensaio. Em ambos os grupos, os eventos adversos graves foram semelhantes (grupo vitamina D3, n = 11; grupo placebo, n = 9).
As limitações do estudo foram:
- A taxa de exacerbações graves de asma em ambos os grupos de vitamina D3 (37,5%) e placebo (34,4%) foi menor do que o esperado, e o estudo não foi devidamente desenvolvido para avaliar se essa pequena diferença era estatisticamente significativa. No entanto, não houve evidência de um efeito protetor da vitamina D contra exacerbações graves da asma ou exacerbações graves da asma induzidas por vírus. E a suplementação de vitamina D3 não levou a uma redução na dose média ou cumulativa de corticosteroides inalatórios;
- Houve um poder estatístico limitado para determinar se a suplementação de vitamina D3 reduz as exacerbações graves da asma em crianças com níveis de vitamina D menores que 20 ng/mL. Porque apenas uma proporção modesta de participantes tinha tais níveis. Contudo, a maioria das crianças com níveis de vitamina D menores que 30 ng/mL nos Estados Unidos tem níveis maiores que 20 ng/mL. Portanto, os resultados deste estudo são aplicáveis à maioria das crianças com insuficiência de vitamina D no país;
- Os resultados não podem ser extrapolados para outras faixas etárias, incluindo crianças em idade pré-escolar, ou para ambientes com capacidade limitada de monitorar os níveis de vitamina D.
Conclusão
A conclusão deste estudo é que, entre as crianças com asma persistente e baixos níveis de vitamina D, a suplementação de vitamina D3, em comparação ao placebo, não melhorou significativamente o tempo para uma exacerbação grave da asma. Portanto, esses resultados não apoiam a suplementação de vitamina D3 para prevenir exacerbações graves da asma neste grupo de pacientes.
De acordo com o pesquisador principal, Dr. Juan Celedón, do Children’s Hospital of Pittsburgh, não se pode tirar conclusões sobre se níveis muito baixos de vitamina D contribuem para as exacerbações da asma. Uma vez que essas crianças receberiam suplementação de vitamina D de qualquer forma em virtude dos efeitos conhecidos da vitamina na saúde óssea. Além disso, de acordo com o pesquisador, os resultados do estudo VDKA diferem de estudos observacionais anteriores realizados na Costa Rica, Canadá, Porto Rico e também nos Estados Unidos, cujos resultados mostraram que crianças com níveis naturalmente baixos de vitamina D tinham piores efeitos na asma. Para ele, em estudos observacionais, “nunca sabe se a vitamina D está causando a piora da asma ou as crianças com asma grave acabam tendo menos vitamina D”.
julho 27th, 2020 by Centro Médico H3Med
Para se defender de vírus, bactérias e doenças e nos manter protegidos, nosso organismo conta com o sistema imunológico. Porém, quando estamos com a imunidade baixa, nossas defesas ficam enfraquecidas, deixando o corpo mais vulnerável.
Isso pode ser causado por uma série de fatores, como a falta de vitaminas ou até mesmo o uso de alguns medicamentos para o tratamento de enfermidades. Por isso, é necessário sempre ficar atento aos sinais que nosso corpo apresenta para indicar a imunidade baixa.
O que causa a imunidade baixa?
Existem vários fatores que podem ocasionar na queda das nossas defesas. “Uma das principais causas de imunidade baixa é o uso de medicamentos como corticóides, antibióticos e imunossupressores, assim como no quadro de algumas doenças como lúpus, diabetes, câncer e AIDS”, é o que explica o médico Felipe Folco.
“Além disso, os hábitos do paciente, como sedentarismo, uso de bebidas alcoólicas em excesso, tabagismo e uma alimentação pouco nutritiva, podem contribuir para a evolução desse quadro, assim como o estresse, a ansiedade e a depressão”, acrescenta o médico.
Principais sintomas de imunidade baixa
Quando as defesas do organismo estão enfraquecendo, nosso corpo sempre apresenta alguns sintomas de imunidade baixa, que podem ser leves ou mais graves dependendo de quão baixo está o nível de proteção. Confira abaixo os principais sintomas.
Cansaço excessivo
Apesar de ter várias horas de sono, você sempre tem se sentido indisposto e acha que não dormiu o suficiente? Esse pode ser um dos sinais da falta de algumas vitaminas, o que contribui para a baixa imunidade e gera a fraqueza.
Gripes e resfriados com frequência
É muito comum adquirimos gripes ou resfriados, principalmente nas estações mais frias. Porém, se você vive constantemente nessa situação e, muitas vezes, possui pouco ou nenhum intervalo entre uma gripe e um resfriado, isso é um sério indício de que suas defesas estão comprometidas.
Infecções recorrentes
Se nas últimas semanas você tem passado por vários casos de infecção com herpes bucal, genital, otite e amigdalite, é preciso ficar atento, pois esses são sintomas de que seu sistema imunológico está seriamente exposto.
Queda de cabelo
Além de ser causada pelo estresse, ansiedade e ausência de vitaminas em nosso organismo, a queda de cabelo também pode nos dizer que o nosso sistema imunológico não está bem.
Como é feito o diagnóstico e o tratamento de imunidade baixa
Após a identificação dos sintomas, é muito importante consultar um médico, que realizará uma análise completa do caso e indicará o melhor tratamento. Até o momento, não existe um exame específico para verificar o nível de imunidade do organismo.
Em um quadro cuja frequência dos sintomas pode estar associada à falta de vitaminas, por exemplo, o médico pode indicar alguns exames de sangue, que vão permitir realizar uma análise profunda e indicar uma vitamina para aumentar a imunidade.
Por isso, o tratamento de imunidade baixa varia de acordo com o perfil de saúde de cada paciente, mas pode incluir medicações específicas, como polivitamínicos, além de mudanças de hábito, como a prática de exercícios físicos e a inclusão de alimentos mais saudáveis no cardápio.
Como aumentar a imunidade
Aumentar o nível da imunidade é possível por meio de práticas saudáveis que podem ser inseridas no dia a dia. Uma boa opção é consumir frutas cítricas, como laranja e limão, por exemplo, já que possuem uma boa porcentagem de vitamina C — que auxilia o funcionamento do nosso sistema imunológico. Confira outras dicas abaixo.
- Pratique exercícios físicos, no mínimo, três vezes por semana;
- Insira alimentos saudáveis na sua dieta, que, além de saborosos, possuem vitaminas e minerais
- Tome bastante água ao longo do dia;
- Durma de sete a oito horas por noite,
- Nunca se automedique, pois as substâncias de medicamentos podem interferir nas suas defesas.
junho 29th, 2020 by Centro Médico H3Med
Nosso corpo trabalha de modo eficiente, mas nem sempre conseguimos entender como ele reage em certas situações. Afinal, por que existem pessoas que enfrentam normalmente algumas substâncias e outras que possuem vários tipos de alergia?
O problema, também conhecido como hipersensibilidade, é mais comum do que se imagina, podendo atingir desde crianças até idosos. Inclusive, estudos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmam que quase 40% da população apresenta algum dos diversos tipos de alergia.
O número alto alerta sobre a importância de conhecer os sintomas e os riscos para quem sofre com a condição. Para que você cuide de sua saúde e de seus familiares, iremos lhe ajudar a entender melhor sobre essa condição.
Como surgem as alergias?
“Uma reação de hipersensibilidade é a resposta exagerada do sistema imunológico — que atua na defesa do nosso organismo — após o contato com substâncias que possam causar a alergia, como a poeira, no caso da rinite.” É o que explica o médico especialista em cardiologia, Dr. Rudyney Azevedo.
“É normal que o corpo se defenda de agentes possivelmente nocivos, como os vírus e as bactérias. Mas o organismo de alguns indivíduos apresenta sensibilidade anormal a alguns componentes inofensivos, que podem ser alimentos, poeira e outros materiais”, salienta o doutor.
Quais são os principais tipos de alergia?
As alergias podem atingir diversas partes do corpo e afetar desde as vias aéreas (passagens e seios nasais) até se apresentar em tipos de alergia na pele e no sistema digestivo.
Alergia alimentar
Após ingerir algum alérgeno, a pessoa pode apresentar os sinais de alergia alimentar. Os sintomas principais são vômito, diarréia, urticária, dermatite atópica, angioedema, tosse, erupções cutâneas, inchaço nos lábios, na face, na língua e na garganta. Os sinais possuem na maioria das vezes, causas desconhecidas
Alergia medicamentosa
Alguns remédios também podem causar reações alérgicas. Nesses casos, o paciente pode apresentar coriza, dor de cabeça, comichão na pele, chiado no peito, urticária e edema facial.
A pessoa que apresentar esses sintomas de alergia medicamentosa ao ingerir remédios deve anotar o nome do produto e, principalmente, da fórmula. Em todo caso, vale informar aos médicos e farmacêuticos sobre a existência de uma alergia para que indiquem um medicamento adequado.
Alergia respiratória
Nessa categoria entram as doenças inflamatórias crônicas que prejudicam as vias respiratórias. São as mais difíceis de diagnosticar porque muitos de seus sintomas são confundidos com os de uma gripe ou resfriado. Como exemplo de alergia respiratória, podemos citar a asma e a rinite.
A rinite é uma alergia respiratória e surge quando há contato com poeira e outras substâncias irritantes. Os principais sintomas são espirros constantes, congestão nasal e olhos lacrimejantes, inchados ou vermelhos.
Alergia dermatológica
A alergia dermatológica é um dos tipos mais comuns e geralmente atinge pessoas com tendências hereditárias. Pode se manifestar na forma de diferentes doenças de pele, como dermatite atópica, de contato, urticária e angioedema.
Alergia ao látex
A alergia ao látex acontece sempre que a pessoa tem contato com objetos derivados de borrachas naturais. O problema está em algumas proteínas presentes no látex que, quando colocadas na pele, podem causar vermelhidão, erupções, coceira, inchaço e irritação na garganta.
Alergia a animais
Os pets que convivem diariamente com as pessoas também podem contribuir para o surgimento de alergias a animais. Nesses casos, o problema está no pelo e na saliva dos bichos de estimação, principalmente dos gatos.
Ao entrar em contato com esses materiais, a pessoa pode apresentar espirros, tosse, irritação nos olhos, congestão nasal, dificuldade para respirar, erupções cutâneas ou urticária.
Alergia a insetos
Esse tipo de alergia é conhecido como estrófulo e é uma resposta gerada após picadas de abelhas, vespas, pulgas, pernilongos e outros insetos. Os sintomas de alergia surgem logo após o contato, e incluem coceira com inchaço na região afetada, tosse, falta de ar, aperto ou chiado no peito.
Alergia ocular
Também chamada de conjuntivite alérgica, é causada por agentes como pólen, fumaça de cigarro e até perfume. Da mesma forma que muitas doenças dos olhos, esse tipo de reação gera sintomas irritantes, como lacrimejamento, coceira e vermelhidão. Também pode fazer com que as pálpebras fiquem inchadas.
Quais sintomas você precisa estar atento?
Uma maneira de diferenciar os tipos de alergia é prestar atenção aos sinais enviados pelo seu corpo e, principalmente, à duração dos sintomas. É o que ressalta o Dr. Rudyney Azevedo:
“É importante conhecer seu próprio corpo e, caso desconfiar de algum problema, consultar o médico da sua confiança o quanto antes para procurar o tratamento mais adequado”, enfatiza o doutor.
Reação anafilática
Vale ressaltar também a importância de se reconhecer os sinais e sintomas de uma reação anafilática, que é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal. Ela pode ocorrer em segundos ou minutos após a exposição a um alérgeno conhecido.
Os sintomas incluem erupção cutânea (vermelhidão da pele), náusea, vômito, dificuldade em respirar, taquicardia e hipotensão. Se não for tratada de maneira imediata, geralmente com adrenalina e manobras de suporte, pode resultar em perda da consciência ou morte.
Como é feito o diagnóstico?
Há várias formas de diagnosticar a existência de uma alergia. Como é um tema complexo, geralmente o clínico geral costuma orientar o paciente para que se consulte com um alergologista ou imunologista. Todo o processo começa com uma análise dos sintomas e a realização de alguns exames que permitiram identificar qual o tipo de alergia.
Também é importante informar ao médico sobre a existência de histórico de asma ou de outros problemas na família, além de não ter ingerido medicamentos capazes de interferir nos resultados dos exames de alergia, a exemplo dos anti-histamínicos.
Fonte: Comigo Saúde
junho 18th, 2020 by Centro Médico H3Med
O que é Alergia?
Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico após a exposição a uma série de agentes, em indivíduos predispostos geneticamente. É também chamada de reação de hipersensibilidade.
Agentes que costumam causar alergias são:
-Ácaros;Fungos;Insetos,Pelos de animais;Pólen;Alimentos;Medicamentos
A herança genética é a base para se ter alergia. Entretanto, ela só será desencadeada com a exposição a fatores ambientais.
Pode atingir indivíduos em qualquer faixa etária, sendo atualmente considerada um problema de saúde pública por acometer cerca de 10% a 20% da população mundial, comprometendo de forma significativa a qualidade de vida de adultos e crianças.
A gravidade das alergias varia de pessoa para pessoa e pode causar desde uma irritação menor a anafilaxia – uma emergência potencialmente fatal.
Embora a maioria das alergias não possa ser curada, os tratamentos podem ajudar a aliviar os sintomas da alergia.
Tipos
Existem algumas doenças alérgicas como:
Alergias Respiratórias
As alergias respiratórias são doenças inflamatórias crônicas que acometem as vias respiratórias, sendo a asma e a rinite alérgica as doenças mais comuns.
Asma
A asma se manifesta clinicamente por crises de falta de ar ou cansaço, chiado no peito e sensação de aperto no peito, geralmente acompanhada de tosse. Cerca de 80% dos pacientes que tem asma, apresentam também rinite.
Os principais fatores desencadeantes das crises de asma são: a exposição aos alérgenos inalantes como ácaros da poeira de casa, fungos (mofo), pelos de animais, baratas, pólens e fatores irritantes como:
- Odores fortes
- Mudanças de temperatura
- Fumaças e poluição
- Infecções causadas por vírus e bactérias
- Alguns tipos de medicamentos
- Fatores emocionais
- Exercício físico
- Refluxo gastroesofágico
- Fatores relacionados ao trabalho
Rinite Alérgica
A rinite alérgica manifesta-se por crises de espirros repetidos, coriza liquida e abundante, coceira (em nariz, olhos, garganta e ouvidos), congestão nasal, alteração do olfato e do paladar, olhos avermelhados e irritados.
Nos casos de gotejamento de secreção pós-nasal e sinusite associada, pode ocorrer tosse, em geral, seca e com piora noturna acentuada.
A repetição das crises de rinite pode desencadear complicações como infecções (sinusite, amigdalites, faringites e otites repetidas), levando à necessidade de uso repetido de antibióticos.
O diagnóstico da rinite alérgica e asma se baseia em uma análise do histórico dos antecedentes pessoais e familiares, dos sintomas, aliados aos achados do exame físico. Os testes alérgicos realizados na pele ou no sangue definem o diagnóstico etiológico.
O tratamento se baseia em:
- Avaliação e controle de fatores que podem causar ou agravar a doença
- Controle dos ácaros da poeira no ambiente da casa, em especial no dormitório do alérgico
- Uso de medicamentos, utilizados no alívio das crises, controle da doença e prevenção de novas crises
- Imunoterapia (vacina para alergia), que é o único tratamento capaz de modificar a história natural da doença
Alergia a ácaros: Os ácaros são os principais responsáveis (dentre este grupo) pelo sintoma de alergia respiratória.
São seres não visíveis a olho nu e suas fezes representam o maior grau de alergenicidade do ácaro. Alimentam-se de pele descamada, de fungos e de outras substâncias ricas em proteína.
Desenvolvem-se em locais com muito pó, com temperatura entre 18 a 26 graus, pouca luminosidade e umidade maior que 50%. São encontrados em colchões, travesseiros, tapetes, carpetes, brinquedos de pelúcia, etc.
Alergia a fungos: Os fungos são encontrados em suspensão no ar e em ambientes fechados como sótãos, porões, armários, malas, podendo aparecer também em banheiros, cozinhas, nos rejuntes de azulejos, em umidificadores e em locais quentes e mal ventilados.
São seres que gostam muito de umidade e por isso abundantes em regiões próximas ao mar.
Locais com umidade elevada e poeira podem ser uma ótima oportunidade para instalação de fungos, por isso podem estar presentes também em ar condicionado sem manutenção, colchões e travesseiros.
Alergia a animais: A alergia a animais prevalece em cachorros e gatos, porém, ao contrário do que pensam, os pelos não são considerados os mais alergênicos: as proteínas da saliva e urina ligadas ao pelo são os alérgenos mais importantes, assim como o epitélio descamado, que são as caspas.
Os antígenos podem ser carregados nas roupas para as escolas, escritórios, automóveis, locais onde o animal nunca apareceu.
Alergia a pólen: Os pólens são grãos microscópicos destinados à fecundação das plantas. Determinadas espécies são levadas pelo ar numa época determinada chamada de período de polinização.
Os grãos de pólens das plantas produzem alergia respiratória por inalação. A doença polínica é mais frequente nas regiões da Europa, Argentina e Estados Unidos.
No Brasil pode ser encontrada essa alergia principalmente nos estados da região Sul.
Alergias Dermatológicas
As alergias dermatológicas são doenças alérgicas de pele, que também atingem indivíduos que tenham tendência hereditária (genética). As principais manifestações são: dermatite atópica, dermatite de contato, urticária, angioedema e estrófulo (alergia a picadas de mosquitos e pulgas).
Dermatite Atópica
As manifestações estão relacionadas com uma predisposição genética (hereditária) para maior produção de anticorpos IgE, determinado uma hiper-reatividade da pele, em que os pacientes reagem exageradamente aos estímulos ambientais (alérgenos e irritantes).
Manifesta-se como eczema, que são lesões inflamatórias crônicas e/ou recorrentes da pele, acompanhadas de coceira intensa e pele seca.
As localizações das lesões variam com a idade e podem se manifestar de forma leve até casos graves, onde as lesões são intensas e disseminadas.
As reações a substâncias em contato com a pele podem ocorrer pela ação direta sobre a pele (dermatite de contato irritativa, por exemplo, a detergentes e água sanitária) e por mecanismos alérgicos, por exemplo, bijuterias e esmaltes.
Caracteriza-se pelo aparecimento da lesão na área da pele que entrou em contato com o alérgeno, e a base do tratamento consiste na descoberta da causa e seu afastamento.
É multifatorial, podendo ser desencadeada por alimentos, medicamentos, picadas de insetos himenópteros (abelha, vespa e formiga), infecções, doenças auto- imunes, doenças hematológicas, distúrbios hormonais… E uma parcela pode ser idiopática, onde a causa não é detectada ou não identificável.
As lesões são em forma de placas avermelhadas, com coceira intensa, de localização variável e duração fugaz. As urticárias podem ser agudas ou crônicas (as que tem mais de 6 semanas de evolução).
O tratamento consiste em identificar a causa que originou o problema, com base na história clínica e em exames complementares.
O tratamento com anti-histamínicos serve para alívio dos sintomas e geralmente tende a ser de uso prolongado, e por mais que não se tenha a cura, é possível obter melhor qualidade de vida.
Denomina-se Angioedema quando atinge as camadas mais profundas da pele, atingindo lábios, pálpebras, mãos, pés, genital e face.
Estrófulo: Refere-se as alergias causadas por picadas de insetos, como pernilongo, borrachudos, mosquitos e pulgas.
Alergia ao látex: A alergia a látex é definida como uma reação imunológica contra as partículas do látex da borracha natural após sensibilização prévia. É preciso, portanto, haver um contato anterior para que ocorra a reação.
Alergias Alimentares
A maioria dos casos de reações adversas aos alimentos são de origem não-alérgica, como é o caso das reações tóxicas (diarreia após ingestão de alimentos com toxinas bacterianas) e as intolerâncias alimentares (por dificuldade de digestão do alimento, como nos casos de intolerância à lactose).
Em se tratando de alergia alimentar, é necessário o envolvimento do sistema imunológico que responde de forma exagerada e anormal contra constituintes dos alimentos independentemente da quantidade ingerida, e constituem ainda um grande desafio quanto ao diagnóstico e tratamento.
As principais manifestações de alergia alimentar são: dermatológicas (urticária, angioedema, dermatite atópica), gastrointestinais (vômitos e diarreia) e anafilaxia.
Vários alimentos podem causar reações alérgica:
- Leite de vaca
- Ovo
- Amendoim
- Soja
- Peixes e frutos do mar, sendo que o camarão é a principal causa de alergia alimentar em adultos no nosso país
- Nozes
Saiba quais são os sintomas, diagnóstico e tratamento para alergia alimentar!
Alergia Medicamentosa
A alergia medicamentosa é uma reação adversa, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), com qualquer efeito nocivo, não-intencional e indesejado de uma droga, observado nas doses terapêuticas habituais em seres humanos para fins terapêuticos, profiláticos ou diagnósticos.
As reações adversas a medicamentos classificam-se em previsíveis e imprevisíveis.
A alergia medicamentosa ocorre quando há envolvimento do sistema imunológico, que interpreta o medicamento como uma substância que causará algum dano ao corpo e o ataca.
Na primeira vez que isso ocorre, um anticorpo específico é acionado. A partir da segunda exposição haverá uma manifestação clínica.
Alergia Ocular (conjuntivite alérgica)
A conjuntivite alérgica é causada por reação de hipersensibilidade tipo I e relaciona-se intimamente com exposição direta ao alérgeno. É a forma mais comum de alergia ocular.
Causas
As alergias, em geral, têm vários fatores causais, dependendo de cada tipo.
Por exemplo, uma pessoa com rinite pode ter alergia a ácaros (que ficam no pó de casa).
Uma criança pode ser alérgica a leite, podendo apresentar diarreia, lesões de pele, inchaço nos lábios ou sintomas respiratórios.
Fatores de risco
Uma pessoa pode desenvolver uma alergia em qualquer idade, mas você pode estar mais propenso a desenvolver uma alergia se:
- Tiver um histórico familiar de asma ou alergias, como, urticária e rinite
- Tiver asma ou outra condição alérgica
Sintomas de Alergia
Sintomas de alergia, que dependem da substância envolvida, podem afetar suas vias aéreas, passagens e seios nasais, pele e sistema digestivo. As reações alérgicas podem variar de leves a graves.
Em alguns casos graves, as alergias podem desencadear uma reação fatal conhecida como anafilaxia.
A rinite alérgica pode causar:
- Espirros
- Comichão no nariz, olhos ou no céu da boca
- Coriza (nariz escorrendo, entupido)
- Olhos lacrimejantes, vermelhos ou inchados (conjuntivite)
Uma alergia alimentar pode causar:
- Formigamento na boca
- Inchaço dos lábios, língua, face ou garganta
- Urticária
- Anafilaxia
Uma alergia a picadas de insetos pode causar:
- Grande área de inchaço (edema) no local da picada
- Coceira ou urticária em todo o corpo
- Tosse, aperto no peito, chiado ou falta de ar
- Anafilaxia
Uma alergia a medicamentos pode causar:
- Urticária
- Comichão na pele
- Erupção cutânea
- Edema facial
- Chiado
- Anafilaxia
A alergia dermatológica pode apresentar os seguintes sintomas:
- Vermelhidão
- Inchaço (edema)
- Coceira ou urticária em todo o corpo
- Descamação
- Irritação
- Manchas ou de borbulhas (bolhas avermelhadas ou brancas)
- Anafilaxia
Buscando ajuda médica
Qualquer pessoa com sintomas de alergia deve procurar o especialista, mas se os sintomas forem graves (falta de ar, inchaço nos lábios ou olhos) a procura pelo serviço de emergência é indicada.
Diagnóstico e Exames
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar as alergias são:
- Clínico geral
- Pediatra
- Alergista
- Imunologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram.
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade.
- Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
- Você esteve resfriado ou teve alguma infecção respiratória recentemente?
- Seus sintomas tendem a piorar em algum horário?
- Existe alguma coisa que parece melhorar ou piorar seus sintomas?
- Você tem animais? Se sim, eles dormem com você?
- Você fuma?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para alergia, algumas perguntas básicas incluem:
- Quais as prováveis causas para meus sintomas?
- Existem outras prováveis causas?
- Preciso fazer testes de alergia?
- Eu preciso procurar um alergista?
- Qual tratamento você recomenda?
- Eu tenho outras condições de saúde, como posso conciliar elas?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Alergia
O diagnóstico das alergias e doenças alérgicas é realizado principalmente por meio do histórico clínico e do exame físico do paciente. Quando necessário, exames são utilizados para complementação e/ou confirmação do diagnóstico clínico.
Exames
Os principais exames utilizados em alergia são:
- Testes cutâneos de leitura imediata e de contato
- Exames laboratoriais, como a dosagem de IgE total e IgE específica no sangue
- Diagnóstico por imagem, como radiografia e tomografia
- Testes de provocação
- Dietas de eliminação
Tratamento e Cuidados
Tratamento de Alergia
A alergia e as doenças alérgicas são tratadas com a associação do tratamento clinico às medidas de controle ambiental, para o sucesso e controle do quadro.
Em caso de falha no tratamento clínico, pode-se utilizar a imunoterapia alergeno-específica, que é o único tratamento que interfere no mecanismo básico da doença alérgica.
Medicamentos
Os medicamentos mais usados para o tratamento de alergias são:
- Anti-histamínicos orais, também chamados de anti-alérgicos: primeira geração (ou sedantes) e segunda geração (ou não sedantes)
- Anti histamínicos orais associados a descongestionantes sistêmicos
- Anti histamínicos tópico nasal
- Corticoides sistêmicos
- Corticoides intra nasais
- Corticoides pulmonares (associados ou não aos bronco dilatadores de longa duração)
- Corticoides tópicos para uso cutâneo
- Vasoconstritores tópicos nasais
Imunoterapia
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso das vacinas com alérgenos está indicado em pacientes que apresentam reações graves (anafiláticas) a insetos (abelhas, vespas, marimbondos e formigas) e nos indivíduos sensíveis a alérgenos ambientais que apresentem manifestações clínicas, como rinite, asma, conjuntivite.
Medicamentos para Alergia
Os medicamentos mais usados para o tratamento de alergias são:
- Afrin
- Androcortil
- Allegra
- Budecort Aqua
- Dexametasona
- Dexclorfeniramina
- Fenergan Expectorante
- Loratadina
- Prednisona
- Polaramine
- Claritin
- Claritin D
- Coristina D
- CremeFenergan
- Decongex
- Decongex Plus
- Dexason
- Drenison
- Fenergan
- Fenergan Expectorante
- Hixizine
- Loratamed
- Maleato de Dexclorfeniramina (gotas)
- Maleato de Dexclorfeniramina (xarope)
- Maleato de Dexclorfeniramina + Sulfato de Pseudoefedrina + Guaifenesina
- Meticorten
- Oto Betnovate
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique.
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Convivendo (prognóstico)
Alergia tem cura?
De maneira geral, falamos em controle da alergia porque a pessoa precisa evitar os fatores desencadeantes por toda a vida, mas o tratamento é bastante efetivo.
Complicações possíveis
- Alimentos
- Medicamentos
- Látex
- Veneno de insetos
Anafilaxia ou choque anafilático
A anafilaxia (popularmente conhecida como “choque anafilático”) é uma reação alérgica grave, generalizada, podendo acometer diversos órgãos e sistemas.
O diagnóstico é clínico e acompanha-se de placas vermelhas na pele, falta de ar, chiado no peito, cólicas abdominais, aceleração cardíaca, alteração da pressão arterial, podendo evoluir para choque e óbito.
A anafilaxia pode ser evitada em muitos casos por meio da correta investigação de reações alérgicas anteriores e pela adoção de cuidados preventivos.
O uso da adrenalina pode salvar vidas quando aplicada precocemente evitando as reações mais graves.
É uma emergência médica que requer cuidado imediato e um acompanhamento posterior com o alergista.
Convivendo/ Prognóstico
Dicas para uma casa saudável
- Ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio: vento não faz mal
- Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza
- A limpeza: deve ser feita diariamente, com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco. Evitar, também, usar vassouras e espanadores, bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas
- Colchões e travesseiros: trocar travesseiros uma vez por ano e preferir modelos com espuma inteiriça. Evitar penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros e trocar as roupas de cama semanalmente
- Animais: evitar no quarto de dormir
- Cuidados no armazenamento de roupas: lavar roupas guardadas antes do uso
- Controle de fatores irritantes: fumaça de cigarro, odores e umidade.
Assumir as medidas de controle ambiente, uma parte importante do tratamento, é essencial para melhora do quadro, visto que as alergias sempre retornarão quando houver exposição ao alérgeno.
Dicas para prevenir e combater alergias em casa
- Ventilação: manter janelas abertas durante o dia. Não tenha receio, vento não faz mal.
- Móveis: o mobiliário deve ser simples, com bordas lisas e de fácil limpeza.
- Limpeza: deve ser diária, com pano úmido com água, sabão e produtos de limpeza adequados. Evitar produtos com odor ativo, como os derivados de amoníaco. Evitar, também, usar vassouras e espanadores, bem como aspiradores que não tenham filtros para reter partículas bem pequenas. Não esquecer da limpeza de ventiladores e dos filtros do ar-condicionado. Consertar focos de infiltração e umidade.
- Colchões e travesseiros: trocar travesseiros uma vez por ano e preferir modelos com espuma inteiriça. Evitar penas ou flocos. Encapar colchões e travesseiros com capas especiais contra ácaros e trocar as roupas de cama semanalmente.
- Animais: evitar no quarto de dormir.
- Cuidados no armazenamento de roupas: lavar roupas guardadas antes do uso
- Controle de fatores irritantes: fumaça de cigarro, odores, perfumes fortes e umidade.
Prevenção
Em termos de prevenção, a orientação de aleitamento materno por pelo menos 4 meses teria um efeito benéfico na diminuição do aparecimento de alergias.
Existe muita discussão a respeito dos probióticos e prebióticos, mas não há uma definição ainda sobre os seus efeitos.
junho 5th, 2020 by Centro Médico H3Med
Sinusite é a inflamação das mucosas dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos.
Os seios da face dão ressonância à voz, aquecem o ar inspirado e diminuem o peso do crânio, o que facilita sua sustentação. São revestidos por uma mucosa semelhante à do nariz, rica em glândulas produtoras de muco e coberta por cílios dotados de movimentos vibráteis que conduzem o material estranho retido no muco para a parte posterior do nariz com a finalidade de eliminá-lo.
Fatores de risco para sinusite
O fluxo da secreção dos seios da face é permanente e imperceptível. Alterações anatômicas, que impedem a drenagem da secreção, e processos infecciosos ou alérgicos como gripes e resfriados, que provocam inflamação das mucosas e facilitam a instalação de germes oportunistas, são fatores que predispõem à doença.
Sintomas da sinusite
As sinusites podem ser divididas em agudas e crônicas.
Costuma ocorrer dor de cabeça na área do seio da face mais comprometido (seio frontal, maxilar, etmoidal e esfenoidal). A dor pode ser forte, em pontada, pulsátil ou sensação de pressão ou peso na cabeça. Na grande maioria dos casos, surge obstrução nasal com presença de secreção amarela ou esverdeada, sanguinolenta, que dificulta a respiração. Febre, cansaço, coriza, tosse, dores musculares e perda de apetite costumam estar presentes.
Os sintomas são os mesmos, porém variam muito de intensidade. A dor nos seios da face e a febre podem estar ausentes. A tosse costuma ser o sintoma preponderante. É geralmente noturna e aumenta de intensidade quando a pessoa se deita porque a secreção escorre pela parte posterior das fossas nasais e irrita as vias aéreas disparando o mecanismo de tosse.
Acessos de tosse são particularmente frequentes também pela manhã, ao levantar, e diminuem de intensidade, chegando mesmo a desaparecer no decorrer do dia.
Recomendações para pessoas com sinusite
- O mais importante é diluir a secreção para que seja eliminada mais facilmente;
- Na vigência de gripes, resfriados processos alérgicos que facilitem o aparecimento da doença, beba bastante líquido (pelo menos 2 litros de água por dia) e goteje de 2 a 3 gotas de solução salina nas narinas, muitas vezes por dia. A solução salina pode ser preparada em casa.
- Para cada litro de água fervida, acrescente 1 colher de sopa (20 g) de açúcar e 1 colher de café de sal (3,5 g). Espere esfriar antes de pingá-la no nariz;
- Inalações com solução salina, soro fisiológico ou vapor de água quente ajudam a eliminar as secreções;
- Inclinar a cabeça para trás pode facilitar a saída da secreção dos seios nasais;
- Evite o ar condicionado. Além de ressecar as mucosas e dificultar a drenagem de secreção, pode disseminar agentes infecciosos (especialmente fungos) que contaminam os seios da face;
- Procure um médico se os sintomas persistirem. O tratamento inadequado da sinusite pode fazer com que a doença se torne crônica.
Perguntas frequentes sobre sinusite
Toda sinusite precisa de antibiótico?
Não. Pelos sintomas, o médico tem boas condições de avaliar se a sinusite é causada por vírus ou bactérias e se o antibiótico é mesmo necessário.
Sinusite causa tontura?
Apesar de não ser um sintoma tão comum, a sinusite pode causar tontura.
Sinusite faz o nariz sangrar?
Pode acontecer, pois um dos principais sintomas da doença é a congestão nasal. Com a constante manipulação do nariz para assoar, a mucosa nasal pode ficar irritada e sangrar.
Fonte: Dr. Drauzio Varella
junho 5th, 2020 by Centro Médico H3Med
Dermatite atópica (ou eczema atópico) é um processo inflamatório crônico da pele caracterizado por lesões avermelhadas, que coçam muito e, às vezes, descamam. Geralmente, elas se localizam na face das crianças pequenas e nas dobras do joelho e cotovelo das crianças maiores e dos adultos. A dermatite atópica pode estar associada a outras atopias, como bronquite, asma e rinite, por exemplo.
Ainda não se conhecem as possíveis causas da dermatite atópica, mas há evidências de que predisposição genética e histórico familiar de atopias influenciam o aparecimento da enfermidade.
Sabe-se, também, que alguns fatores de risco funcionam como gatilho das crises. Entre eles destacam-se: substâncias irritantes (poeira domiciliar, conservantes, produtos de limpeza e usados na lavagem das roupas), tecidos de lã e sintéticos, frio intenso, ambientes secos, calor e transpiração, estresse emocional.
Sintomas
- Coceira, que piora com a transpiração;
- Lesões avermelhadas que podem apresentar vesículas e escoriações e funcionam como porta de entrada para bactérias.
Diagnóstico
O diagnóstico leva em conta a coceira, a localização das lesões, a história familiar e a associação com outras atopias.
Tratamento
O tratamento da dermatite atópica começa com os cuidados com a pele que, em geral, é seca. Para tanto, é importante tomar banhos rápidos, não muito quentes, com pouca aplicação de sabonete e passar cremes hidratantes.
Caso se faça necessário e a critério do médico que acompanha o caso, podem ser indicados os seguintes medicamentos: corticóides de uso tópico, imunossupressores e anti-histamínicos. Antibióticos só devem ser utilizados quando houver infecção bacteriana.
Recomendações
- Identifique os fatores de risco que ajudam a desencadear as crises de dermatite atópica para evitá-los. Essa é a melhor forma de prevenir a dermatite atópica;
- Tome banhos rápidos, não muito quentes, use pouco sabonete e aplique hidratantes para impedir o ressecamento da pele;
- Prefira as roupas de algodão às de lã ou fabricadas com tecido misto ou sintético;
- Mantenha abertas as janelas e portas para que o ar circule pelos ambientes;
- Procure assistência médica tão logo surjam os sintomas para evitar que o quadro se agrave.
Fonte: Dr. Drauzio Varella