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A Importância dos Exames de Rotina

junho 23rd, 2023 by

Manter uma rotina de exames médicos regulares é fundamental para preservar a sua saúde a longo prazo. Mesmo que você se sinta saudável e não apresente sintomas aparentes, os exames de rotina desempenham um papel crucial na prevenção, detecção precoce e tratamento de doenças.

Alguns dos exames de rotina mais comuns recomendados para serem realizados ao menos uma vez por ano incluem exames de sangue para avaliar os níveis de glicose, colesterol, triglicerídeos e verificar a função renal e hepática. Além disso, exames de imagem, como a radiografia de tórax, podem ser feitos para avaliar a saúde pulmonar e identificar possíveis anomalias.

Exame de Sangue

Os exames de sangue fornecem informações importantes sobre a sua saúde, como níveis de glicose, colesterol, triglicerídeos e hemoglobina. Esses resultados ajudam a identificar condições como diabetes, dislipidemias e anemias, permitindo o início de tratamentos adequados.

Exame de Imagem

Já os exames de imagem, como radiografias, ultrassonografias e tomografias, possibilitam a visualização interna do seu corpo, auxiliando na identificação de lesões, tumores e anomalias. Esses exames são essenciais para diagnósticos precisos e para o acompanhamento de diversas condições de saúde.

Exame Preventivo

O exame preventivo, também conhecido como Papanicolau, é um exame ginecológico que tem como objetivo detectar precocemente alterações nas células cervicais, prevenindo o câncer de colo do útero. É um exame simples, rápido e fundamental para a saúde das mulheres.

No entanto, é importante ressaltar que cada indivíduo é único, e em alguns casos, pode ser necessário realizar exames de rotina em intervalos menores. Por exemplo, pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas ou câncer podem precisar realizar exames mais frequentes, como ecocardiograma ou mamografia, respectivamente, para uma detecção precoce e um monitoramento mais rigoroso.

Consultar um médico é fundamental para determinar quais exames são mais adequados para você, levando em consideração fatores como idade, histórico médico e estilo de vida. Um profissional de saúde qualificado poderá avaliar suas necessidades individuais e recomendar o cronograma mais apropriado de exames de rotina.

No Centro Médico H3Med, oferecemos uma ampla gama de exames de rotina e serviços de saúde preventiva, com uma equipe de profissionais especializados em diversas áreas médicas. Nossos especialistas em clínica geral e medicina preventiva estão prontos para guiá-lo em seus exames e ajudá-lo a manter uma rotina saudável. Agende uma consulta conosco e invista na sua saúde, priorizando os exames de rotina e o cuidado preventivo para um futuro mais saudável e tranquilo.

Tosse Seca: quais são os principais tipos e causas

julho 27th, 2020 by

O que é?

A tosse seca é algo bem incômodo, que pode ocorrer devido à reação de defesa do organismo ao entrar em contato com alguma substância que interfere em nosso sistema respiratório, como poeira, mofo e bactérias.

Apesar de, muitas vezes, acompanhar casos alérgicos, a tosse seca também pode ser um sinal de doenças respiratórias ou outras complicações. Por isso, é muito importante analisar seu tempo de duração e aprender a identificá-la. 

Tipos de tosse e duração

Existem dois tipos de classificação da tosse, sendo eles: a tosse seca e a tosse produtiva. “A tosse produtiva, é aquela que gera o catarro, por exemplo, e a seca é causada na maioria das vezes, por algum agente alergênico e diferente da primeira, não apresenta secreção”, é o que afirma o médico Felipe Folco.

Quanto à duração, o profissional explica que existem três categorias, que variam de acordo com o nível de duração da tosse: “a tosse pode ser aguda, durando, no máximo, três semanas, subaguda, sendo de três a oito semanas e a crônica, que acompanha casos mais sérios e persiste por mais que oito semanas”, salienta o médico.

Quais são as principais causas?

Existem vários quadros clínicos que podem ser a causa da tosse seca. Porém, ela pode ocorrer por estresse, ansiedade, reações medicamentosas, entre outros fatores psicológicos. Confira abaixo as principais patologias que apresentam tosse seca.

Reações alérgicas

tosse alérgica é um dos tipos mais comuns de tosse seca. Isso acontece devido ao contato com alguma substância que causa algum tipo de irritação na garganta do paciente. Ela pode estar presente nos casos de rinite, sinusite, faringite e amigdalite.

Doenças respiratórias

Doenças como a bronquite, a asma e até mesmo a pneumonia fazem com que o paciente fique com falta de ar, chiado durante a respiração e tosse seca noturna, que costuma ser bem mais desagradável que a tosse seca convencional.

Refluxo gastroesofágico

Doenças como refluxo gastroesofágico e gastrite podem acarretar a tosse seca constante, devido a resíduos do suco gástrico, que se localizam na região do esôfago, causando a tosse seca e o gosto amargo na garganta do paciente.

Coronavírus

Um dos sintomas apresentados pelo Covid-19 é a tosse seca. Além disso, o paciente pode ter coriza, febre, dor de cabeça, entre outros sintomas.

Como é feito o diagnóstico

Para encontrar a causa da tosse seca, o médico pode pedir uma série de exames, que variam de acordo com a análise do histórico de saúde do paciente. Em caso de suspeita de doenças respiratórias, o médico pode indicar a radiografia ou a espirometria — procedimento para analisar o fluxo de ar nas vias aéreas e brônquios.

Já em um quadro de gastrite, por exemplo, outros sinais também são levados em consideração, além do resultado da endoscopia, exame que permite verificar o estado do estômago e esôfago. No geral, o que vai auxiliar o médico a diagnosticar a causa e a encontrar o tratamento adequado são os sintomas apresentados pelo paciente.

Como funciona o tratamento

Após o diagnóstico, o médico vai indicar o tratamento que pode envolver um remédio para a tosse seca ou uma medicação específica para a patologia, como anti-histamínicos, no caso das alergias. Em alguns quadros, é necessário mudanças alimentares e comportamentais, como a prática de atividades físicas e a exclusão de alguns alimentos da dieta.

Quando me preocupar com a tosse seca?

Como vimos, a tosse pode ser um sinal de várias doenças. Por isso, o ideal é sempre ficar atento e, se tiver tosse seca persiste por mais de três semanas, consulte um médico para obter o diagnóstico.

O especialista vai acompanhar o quadro clínico de perto e verificar o tratamento e as alterações da doença que possam surgir. Lembrando que a tosse seca também acompanha casos mais graves, como tuberculose. Por isso, consulte sempre um médico.

Você sabe o que um clínico geral faz? Conheça mais!

junho 29th, 2020 by

Para quem trabalha muito e vive uma rotina apertada, tempo para ir ao médico é quase um “artigo de luxo”. Quando surge aquela dorzinha chata, que insiste em aparecer nas horas mais inconvenientes, a gente fica sem saber o que fazer.

O primeiro passo para resolver situações assim é procurar um clínico geral. Apesar de existirem pessoas que acreditam que um médico “sem especialidade” é perda de tempo, a verdade é que poucos profissionais são tão certeiros nas avaliações. Quer entender melhor sobre a importância do clínico geral para a sua saúde? Então, venha que vou explicar!

O que um clínico geral faz?

Esse médico é quem recepciona os pacientes e faz o primeiro atendimento nos serviços de saúde. Sabe quando você está com uma dor de cabeça irritante e não consegue se livrar dela com nenhum medicamento? É ele que vai ouvir você e descobrir qual é o problema.

Com base nos sintomas que você relatar, ele vai fazer uma avaliação geral do seu organismo, pedir alguns exames e receitar remédios. Caso ele perceba que pode ser algo mais sério, aí sim, encaminhará para um especialista. Já pensou se todos os pacientes com dores de cabeça fossem encaminhados para o neurologista, só para tratar um resfriado? Seria tenso!

Por isso que, ao contrário do que muita gente pensa, um clínico geral não é um médico sem especialidade. Na verdade, ele precisa saber um pouco de todas as áreas da medicina, para detectar as causas do sintoma e eliminar a sua dor o quanto antes. Portanto, na hora de procurar um serviço de saúde, pode confiar no clínico geral, porque ele é muito bem capacitado, combinado?

É preciso ir a um clínico com frequência?

Ao consultar o mesmo médico regularmente, ele passa a conhecer todos os detalhes do funcionamento do seu corpo: quais são as predisposições a doenças, as alergias, a influência da família, as condições sociais e até o perfil psicológico. O ideal é que tudo fique registrado no seu prontuário, para que ele consiga acompanhar o seu histórico e descobrir exatamente do que você precisa para viver tranquilamente.

Qual a importância do clínico geral para tratamentos com especialistas?

Você já viu que o clínico é quem vai acolhê-lo nas horas mais difíceis, para, depois, orientá-lo quanto à busca de um especialista. Entretanto, a importância dele vai muito além desse direcionamento, sabia? Eu explico o porquê.

Prevenir doenças

A verdade é que você não precisa procurar atendimento somente quando se sentir mal. Melhor do que eliminar sintomas é evitar que eles apareçam — esse é o segredo para uma vida saudável e feliz, fica a dica. E o clínico geral é o profissional perfeito para isso!

Como ele já acompanha o seu caso, não há ninguém melhor para detectar quaisquer alterações nos seus exames de rotina e fazer o diagnóstico precoce do problema. Por isso que ele desempenha um papel-chave para o sucesso de qualquer tratamento. Além disso, por conhecer inúmeras doenças diferentes, ele é quem vai indicar hábitos mais saudáveis para manter a saúde, a jovialidade e a disposição. Não tem erro!

Entender a conduta do especialista

Às vezes, um médico especializado em alguma área pode receitar um remédio no qual você não sente muita confiança, ou indicar algum procedimento que você tenha dúvidas acerca da necessidade. Nesses casos, a melhor pessoa para orientá-lo e explicar os motivos é aquele que está sempre ao seu lado: o clínico geral!

Ele é quem fez a primeira avaliação e acompanha o tratamento mais de perto. Por isso, tem uma visão mais ampla do seu organismo e sabe exatamente os efeitos que qualquer indicação do especialista terá sobre o seu corpo. E ainda tem gente achando que clínico geral não sabe nada!

Direcionar o tratamento

Ao consultar o clínico periodicamente, ele acaba por saber todos os detalhes da sua saúde. Portanto, antes de tomar decisões, é comum que o especialista em alguma área converse com o seu clínico geral para saber qual o próximo passo no tratamento e qual a viabilidade de realizar algum procedimento mais específico; ou simplesmente para buscar mais informações sobre o seu quadro, do ponto de vista médico. Bacana, não é?

Tratar doenças relacionadas

Você já ouviu falar em comorbidade? Basicamente, essa palavra quer dizer que as causas de uma doença estão associadas a outra. Por exemplo: quando uma pessoa é obesa, podem surgir outras doenças comórbidas, como a diabetes ou a insuficiência cardíaca.

Nesses casos, quem vai dar suporte ao tratamento especializado da doença primária é o clínico geral. Nesse exemplo da obesidade, ele poderia solicitar exames para o acompanhamento nutricional, encaminhar ao serviço de cardiologia e até orientar quanto à prática de atividades físicas adequadas. Tudo para facilitar na cura da doença de base.

Evitar a automedicação

Na hora em que aparecem os incômodos, todo mundo tem um conhecido que “sabe” exatamente o que você tem e ainda oferece o remédio perfeito para resolver o problema. Ou então, basta uma pesquisa rápida na internet e você já tem o diagnóstico, a medicação indicada e, no pior dos casos, até o tempo restante de vida. Sai fora!

O clínico geral é o médico mais adequado para avaliar qualquer tipo de sintoma que apareça: desde um simples espirro até um carocinho estranho. Tomar remédio por conta própria é a maior furada: você não sabe se aquilo realmente atua sobre a causa do problema, quais são os efeitos colaterais e até corre risco de se intoxicar. Não se arrisque com soluções milagrosas!

Como encontrar um clínico de confiança?

Com tanto médico picareta por aí, não é legal correr riscos. Fazer acompanhamento com o clínico significa colocar a vida na mão dele! Pensando nisso, a Comigo Saúde preparou um cantinho muito legal para você agendar sua consulta com facilidade.

Você consegue achar um clínico geral a preço acessível, pertinho de você, no dia e horário que puder e com a garantia de que será um profissional com credibilidade. Cuidar da saúde não é mais um privilégio para poucos. A missão da Comigo é aproximar você de uma vida mais saudável e feliz!

Eu entendo que, com a rotina corrida, falte tempo para ir ao médico. É justamente para isto que profissionais como o clínico geral existem: para facilitar a sua vida e mostrar que cuidar da saúde não dá trabalho. Por isso que as consultas frequentes com ele são essenciais, tanto para prevenir doenças quanto para ter sucesso no tratamento especializado. Valorize o seu bem-estar e vá ao médico!

Fonte: Comigo Saúde

Obesidade

junho 18th, 2020 by

O que é Obesidade?

A obesidade (CID 10 E66.0) é o acúmulo de gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.

O excesso de gordura pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta, artrite, apnéia e derrame. Por causa do risco envolvido, é bom que você perca peso mesmo que não esteja se sentindo mal agora. É difícil mudar seus hábitos alimentares e fazer exercícios. Mas, se você planejar, pode conseguir.

Quando você ingere mais calorias do que gasta, você ganha peso. O que você come e as atividades que você faz ao longo do dia influenciam nisso. Se seus familiares são obesos, você tem mais chances de também ser. Além disso, a família também ajuda na formação dos hábitos alimentares.

A vida corrida também torna mais difícil planejar refeições e fazer alimentações saudáveis. Para muitos, é mais fácil comprar comidas prontas e comer fora. Não há soluções de curto prazo para a obesidade. O segredo para perder peso é ingerir menos calorias do que você gasta. (1)

Obesidade infantil

A obesidade infantil acontece quando uma criança está com peso maior que o recomendado para sua idade e altura. De acordo com o IBGE, atualmente uma em cada três crianças no Brasil está pesando mais do que o recomendado. As faixas de Índice de Massa Corporal (IMC) determinadas para crianças são diferentes dos adultos e variam de acordo com gênero e idade.

Obesidade infantil: que fatores indicam o risco da criança se tornar obesa?

Os quilos extras podem ter consequências para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesidade seja revertida nesse período. Doenças como diabetes, hipertensão e colesterol alto são algumas consequências da obesidade infantil não tratada. A condição também pode levar a baixa autoestima e depressão nas crianças.

Obesidade no Brasil

Em 2015, o Brasil já tinha cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões, o dobro de há três décadas.

Recentemente, o Ministério da Saúde divulgou uma pesquisa que revela que quase metade da população brasileira está acima do peso. Segundo o estudo, 42,7% da população estava acima do peso no ano de 2006. Em 2011, esse número passou para 48,5%.

O levantamento é da Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), e os dados foram coletados em 26 capitais brasileiras e no Distrito Federal.

Tipos

A obesidade pode ser classificada de diversas formas, por exemplo, quanto ao tipo, sendo: (3)

  • Homogênea: É aquela em que a gordura está depositada de forma homogênea, tanto em membros superiores e inferiores quanto na região abdominal
  • Andróide: É a obesidade em formato de maçã, mais característica do sexo masculino ou e mulheres após a menopausa e nesse caso há um acúmulo de gordura na região abdominal e torácica, aumentando os riscos cardiovasculares
  • Ginecóide: É a obesidade em formato de pera, mais característica do sexo feminino e nesse caso há um acúmulo de gordura na região inferior do corpo, se concentrando nas nádegas, quadril e coxas. Está associada a maior prevalência de artrose e varizes.

Além disso, a obesidade pode ser classificada quanto o grau do IMC:

1 – Entre 25 e 29,9 kg/m² = Sobrepeso;

2 – Entre 30 e 34,9 kg/m² = Obesidade grau I;

3 – Entre 35 e 39,9 kg/m² =Obesidade Grau II;

4 – = 40 kg/m² = Obesidade Grau III.

Pode ainda ser classificada como:

  • Primária: quando o consumo de calorias é maior que o gasto energético
  • Secundária quando é resultante de alguma doença.

Causas

A obesidade pode às vezes ser atribuída a uma causa médica, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de Cushing e outras doenças. No entanto, esses distúrbios são raros e, em geral, as principais causas da obesidade são:

  • Inatividade: Se você não é muito ativo, você não queima tantas calorias. Com um estilo de vida sedentário, você pode facilmente ingerir mais calorias todos os dias do que com exercícios e atividades diárias normais
  • Dieta não saudável e hábitos alimentares: O ganho de peso é inevitável se você comer regularmente mais calorias do que você queima. E a maioria das dietas dos americanos é muito rica em calorias e está cheia de fast food e bebidas de alto teor calórico.

Fatores de risco

Obesidade geralmente resulta de uma combinação de causas e fatores contribuintes, incluindo: (4)

  • Genética: Seus genes podem afetar a quantidade de gordura corporal que você armazena e onde essa gordura é distribuída. A genética também pode desempenhar um papel na eficiência com que seu corpo converte alimentos em energia e como seu corpo queima calorias durante o exercício
  • Estilo de vida familiar: A obesidade tende a correr em famílias. Se um ou ambos os seus pais são obesos, o risco de ser obeso é aumentado. Isso não é só por causa da genética. Os membros da família tendem a compartilhar hábitos alimentares e de atividade semelhantes
  • Inatividade: Se você não é muito ativo, você não queima tantas calorias. Com um estilo de vida sedentário, você pode facilmente ingerir mais calorias todos os dias do que com exercícios e atividades diárias de rotina. Ter problemas médicos, como artrite, pode levar à diminuição da atividade, o que contribui para o ganho de peso
  • Dieta não saudável: Uma dieta rica em calorias, carente de frutas e vegetais, cheia de fast food e carregada de bebidas hipercalóricas e porções grandes contribui para o ganho de peso
  • Problemas médicos: Em algumas pessoas, a obesidade pode ser atribuída a uma causa médica, como a síndrome de Prader-Willi, a síndrome de Cushing e outras condições. Problemas médicos, como artrite, também podem levar à diminuição da atividade, o que pode resultar em ganho de peso
  • Medicamentos: Alguns medicamentos podem levar ao ganho de peso se você não compensar por meio de dieta ou atividade. Estes medicamentos incluem alguns antidepressivos, medicamentos anti-convulsivos, medicamentos para diabetes, medicamentos antipsicóticos, esteróides e beta-bloqueadores
  • Idade: A obesidade pode ocorrer em qualquer idade, mesmo em crianças pequenas. Mas à medida que você envelhece, mudanças hormonais e um estilo de vida menos ativo aumentam o risco de obesidade. Além disso, a quantidade de músculo em seu corpo tende a diminuir com a idade. Esta menor massa muscular leva a uma diminuição do metabolismo. Essas mudanças também reduzem as necessidades de calorias e podem dificultar a manutenção do excesso de peso. Se você não controlar conscientemente o que come e se tornar mais ativo fisicamente com a idade, provavelmente ganhará peso
  • Gravidez: Durante a gravidez, o peso de uma mulher aumenta necessariamente. Algumas mulheres acham difícil perder esse peso depois que o bebê nasce. Esse ganho de peso pode contribuir para o desenvolvimento da obesidade em mulheres
  • Parar de fumar: Parar de fumar é frequentemente associado ao ganho de peso. E para alguns, pode levar a ganho de peso suficiente para que a pessoa se torne obesa. No longo prazo, no entanto, parar de fumar ainda é um benefício maior para sua saúde do que continuar a fumar
  • Problemas para dormir: Não dormir o suficiente ou dormir demais pode causar alterações nos hormônios que aumentam o apetite. Você também pode desejar alimentos ricos em calorias e carboidratos, o que pode contribuir para o ganho de peso
  • Substâncias químicas: Os desreguladores endócrinos (DE) ou disruptores endócrinos são substâncias químicas são capazes de exercer efeito semelhante ao de hormônios presentes em nosso organismo. De acordo com pesquisa existe uma relação destas substâncias com o ganho de peso e a obesidade

Mesmo se você tiver um ou mais desses fatores de risco, isso não significa que você está destinado a se tornar obeso. Você pode neutralizar a maioria dos fatores de risco por meio de dieta, atividade física e exercícios e mudanças de comportamento.

Sintomas de Obesidade

A obesidade não causa sinais e sintomas e sim manifestações decorrentes da doença instalada que são cansaço, limitação de movimentos, suor excessivo, dores nas colunas e pernas.

A obesidade é uma doença que se caracteriza pelo acúmulo excessivo de gordura no organismo e se diferencia principalmente pela gravidade e pela localização desse acúmulo.

Buscando ajuda médica

Se você acha que pode ser obeso e, especialmente, se estiver preocupado com problemas de saúde relacionados ao peso, consulte seu médico. Desta forma, poderá ser avaliado seus riscos à saúde e discutir suas opções de perda de peso.

O acompanhamento médico também é importante para, por exemplo, identificar alterações que possam contribuir para o ganho de peso. Lembrando que o tratamento da obesidade deve ser multiprofissional. (3,4)

Diagnóstico e Exames

Na consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar a obesidade são: (4)

  • Clínico geral
  • Endocrinologista
  • Nutricionista.

Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:

  • Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
  • Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
  • Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.

O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:

  • Quais eventos da vida podem ter sido associados ao ganho de peso?
  • O que e quanto você come em um dia típico?
  • Quanta atividade você faz em um dia típico?
  • Durante que períodos da sua vida você ganhou peso?
  • Quais são os fatores que você acredita que afetam seu peso?
  • Como sua vida diária é afetada pelo seu peso?
  • Quais dietas ou tratamentos você tentou perder peso?
  • Quais são seus objetivos de perda de peso?
  • Você está pronto para fazer mudanças em seu estilo de vida para perder peso?
  • O que você acha que pode impedir que você perca peso?

Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para obesidade, algumas perguntas básicas incluem:

  • Quais hábitos alimentares ou de atividade provavelmente estão contribuindo para minhas preocupações de saúde e ganho de peso?
  • O que posso fazer sobre os desafios que enfrento ao gerenciar meu peso?
  • Eu tenho outros problemas de saúde causados pela obesidade?
  • Eu deveria ver um nutricionista?
  • Devo ver um conselheiro comportamental com experiência em gerenciamento de peso?
  • Quais são as opções de tratamento para a obesidade e meus outros problemas de saúde?
  • A cirurgia para perda de peso é uma opção para mim?

Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.

Diagnóstico de Obesidade

A obesidade é determinada pelo Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da faixa ideal, abaixo ou acima do desejado – revelando sobrepeso ou obesidade.

Classificação do IMC:

  • Menor que 18,5 – Abaixo do peso
  • Entre 18,5 e 24,9 – Peso normal
  • Entre 25 e 29,9 – Sobrepeso (acima do peso desejado)
  • Igual ou acima de 30 – Obesidade.

Cálculo do IMC:

  • IMC=peso (kg) / altura (m) x altura (m)
  • Exemplo: João tem 83 kg e sua altura é 1,75 m
  • Altura x altura = 1,75 x 1,75 = 3.0625
  • IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
  • O resultado de 27,10 de IMC indica que João está acima do peso desejado (sobrepeso).

Exames

Os exames para o diagnóstico da obesidade geralmente incluem:

  • Colesterol total e frações
  • Glicemia de jejum
  • Exames de sangue para verificar se desequilíbrios hormonais.

Tratamento de Obesidade

Como a obesidade é provocada por uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro saudável.

Alimentação saudável

Embora a correria do dia a dia dificulte a realização de uma alimentação saudável, pequenas mudanças já podem fazer uma grande diferença na sua saúde: (4)

  • Invista nas frutas, legumes e vegetais
  • Prefiro alimentos integrais aos refinados
  • Evite alimentos como biscoitos, bolachas e refeições prontas. Elas são ricas em açúcar, sódio e gorduras – tudo o que sua filha ou filho não pode comer em exagero
  • Limite o consumo de bebidas adoçadas, incluindo os sucos industrializados. Essas bebidas são muito calóricas e oferecem poucos ou nenhum nutriente
  • Reduza o número de vezes em que a família vai comer fora, especialmente em restaurantes de fast-food
  • Muitas das opções do menu são ricas em gordura e calorias
  • Sirva porções adequadas.

Prática de atividade física

Aumentar a prática de atividade física ou é uma parte essencial do tratamento da obesidade. A maioria das pessoas que conseguem manter a perda de peso por mais de um ano faz exercício físico regular, mesmo que seja apenas caminhando.Para aumentar seu nível de atividade:

  • Faça exercícios: pessoas com sobrepeso ou obesas precisam ter pelo menos 150 minutos por semana de atividade física de intensidade moderada para evitar mais ganho de peso ou para manter a perda de uma quantidade modesta de peso. Para conseguir uma perda de peso mais significativa, você pode precisar se exercitar 300 minutos ou mais por semana. Você provavelmente precisará aumentar gradualmente a quantidade que você exercita à medida que sua resistência e aptidão melhoram
  • Caminhe mais: mesmo que o exercício aeróbico regular seja a maneira mais eficiente de queimar calorias e perder peso, qualquer movimento extra ajuda a queimar calorias. Fazer alterações simples ao longo do dia pode resultar em grandes benefícios. Estacione mais longe das entradas das lojas, aprimore suas tarefas domésticas, faça jardinagem, levante-se e mova-se periodicamente, e use um pedômetro para acompanhar quantos passos você realmente toma ao longo de um dia.

Como prevenir o aumento de peso após o tratamento?

Infelizmente, é comum recuperar o peso, independentemente dos métodos de tratamento da obesidade que você tente. Se você toma medicamentos para perda de peso, provavelmente irá recuperar o peso quando parar de tomá-los. Você pode até mesmo recuperar o peso após a cirurgia de perda de peso se continuar a comer demais ou abusar de alimentos altamente calóricos. Mas isso não significa que seus esforços de perda de peso sejam fúteis.

Uma das melhores maneiras de evitar recuperar o peso que você perdeu é fazer atividade física regularmente, aproximadamente 60 minutos por dia.

Mantenha o controle de sua atividade física, se isso ajuda você a ficar motivado e em curso. À medida que você perder peso e melhorar sua saúde, converse com seu médico sobre quais atividades adicionais você pode fazer e, se apropriado, como estimular sua atividade e exercitar-se.

Você deve sempre ficar atento ao seu peso. Manter uma dieta saudável e atividades físicas são as melhores maneiras de manter o peso que você perdeu a longo prazo.

Medicamentos

A utilização de medicamentos contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia, aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.

Cirurgias para Obesidade

Pessoas com obesidade mórbida e comorbidades, como diabetes e hipertensão, podem optar por fazer a cirurgia de redução de estômago para controlar o peso e sair da obesidade. Existem quatro técnicas diferentes de cirurgia bariátrica para obesidade reconhecidas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM): Banda Gástrica Ajustável, Gastrectomia Vertical, Bypass Gástrico e Derivação Bileopancreática. A escolha da cirurgia dependerá do quadro do paciente, do grau de obesidade e das doenças relacionadas.

Medicamentos para Obesidade

Alguns dos medicamentos mais usados para o tratamento de problemas e sintomas relacionados à obesidade são:

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.

Obesidade tem cura?

A obesidade é uma doença crônica que pode ser tratada e controlada com a alimentação e prática de exercícios físicos, mas não tem cura. (3)

Complicações possíveis

A obesidade infantil aumenta o risco de uma série de condições, incluindo: (1,3)

  • Colesterol alto
  • Hipertensão
  • Doença cardíaca
  • Diabetes tipo 2
  • Problemas ósseos
  • Síndrome metabólica
  • Distúrbios do sono
  • Esteatose hepática não alcoólica
  • Depressão
  • Asma e outras doenças respiratórias
  • Condições de pele como brotoeja, infecções fúngicas e acne
  • Baixa autoestima
  • Problemas de comportamento.

Convivendo/ Prognóstico

Você pode adotar algumas estratégias para lidar melhor com a obesidade, como:

  • Não deposite as esperanças do tratamento da obesidade apenas no medicamento ou cirurgia, pois o resultado depende principalmente das mudanças nos hábitos de vida (dieta e atividade física)
  • Com o tempo o medicamento para obesidade pode passar a perder o efeito. Se isso ocorrer, consulte seu médico e nunca aumente a dose por conta própria
  • Existem muitas propagandas irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil
  • Não compre medicamentos para obesidade pela internet ou em academias de ginástica, pois muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem utiliza
  • Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos para obesidade. O paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar ou manipular o medicamento prescrito
  • Fórmulas de emagrecimento com várias substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram mortes.

Lembre-se sempre:

Não existe mágica! Para manter o peso dentro dos valores desejáveis e controlar a obesidade, a melhor opção é ter uma alimentação balanceada e praticar atividades físicas regularmente.

Prevenção

A estratégia preventiva deve ter início no nascimento, reforçando que o leite materno é um fator de prevenção contra a obesidade e combatendo mitos de que a criança deve comer muito, mesmo quando está satisfeita e que criança saudável é aquela com “dobrinhas”. (3)

As medidas de prevenção da obesidade são muito importantes especialmente pela gravidade das consequências e incluem 2 fatores principais:

1 – Adequação do consumo energético, ou seja é necessário consumir calorias que estejam de acordo com o gasto calórico e pra quem precisa perder peso é necessário um planejamento alimentar que priorize alimentos que deem mais saciedade e que tenham o valor calórico menor possível.

2 – Incluir atividades físicas na rotina. Atualmente cerca de 80% da população é sedentária e muitos associam as atividades de lazer a atividades de baixo gasto calórico, como ver televisão, jogar videogame, ficar no computador e isso é um fator relevante para desencadear a obesidade, em contrapartida, o exercício físico intenso ou de longa duração tem efeito inibitório no apetite.

Febre

junho 18th, 2020 by

O que é?

A temperatura do corpo humano é controlada por uma área do cérebro chamada hipotálamo, que age como um termostato ajustado para manter os órgãos internos a 37℃. Esse objetivo é alcançado por meio do equilíbrio entre a perda de calor pelos órgãos periféricos (pele, vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas etc.) em contato com o ambiente e a produção de calor pelo processo metabólico dos tecidos internos.

Quando o organismo é agredido por um agente externo ou por uma doença dos órgãos internos, o termostato pode elevar a temperatura dois ou três graus acima dos valores habituais, o que caracteriza a febre.

Na verdade, a febre não é uma doença; é uma reação do organismo contra alguma anomalia. Também não é necessariamente um mal. Nas infecções, por exemplo, ajuda o sistema de defesa a livrar-se do agente agressor.

Quantos graus é preciso ter para ser considerado febre?

A temperatura corpórea considerada ideal varia entre 36º C e 36,7º C. Geralmente, ela é mais baixa pela manhã e mais alta no fim da tarde ou à noite. Alterações de até um grau podem ser absolutamente aceitáveis em condições normais. Nas mulheres, por exemplo, após a ovulação, durante o ciclo menstrual e no primeiro trimestre da gravidez, ocorre uma elevação natural da temperatura.

Como sei quando a febre é alta?

Os infectologistas estabelecem os seguintes limites para caracterizar a febre:

  • Febrícula: De 37,3℃ a 37,8℃;
  • Febre: Acima de 37,8℃
  • Febre alta: Considera-se, em geral, a partir de 39℃

Como usar o termômetro

A única maneira de ter certeza de que uma pessoa está com febre é medir sua temperatura com um termômetro, de preferência eletrônico. A maneira mais usual de aferi-la é colocar o bulbo do termômetro nas dobras das axilas, aguardar com o braço imóvel (sem “esfregar”) e só retirar depois de cinco minutos para fazer a leitura.

A temperatura pode ser medida também no interior da boca ou do reto, parte do intestino grosso que termina no ânus, mas esse método geralmente só é suado em clínicas e hospitais. Nessas áreas, ela costuma ser um grau mais alto do que a medida nas axilas.

É importante medir várias vezes e anotar os valores 

A maioria dos quadros febris é provocada por doenças infecciosas comuns e de curta duração. No entanto, como a febre pode também ser um dos sintomas de várias enfermidades diferentes, é indispensável estabelecer o diagnóstico diferencial para orientar a conduta terapêutica.

Em todos os quadros febris, é muito importante medir a temperatura três ou quatro vezes por dia e anotar os valores e horários correspondentes. Saber se os picos febris são altos ou baixos e em que horário se manifestam ajuda a identificar as enfermidades que possam estar envolvidas e a ajudar a estabelecer o diagnóstico.

Causas mais comuns de febre

Entre as causas da febre, é importante destacar as infecções por vírus, bactérias, fungos e parasitas e as não infecciosas, como as doenças do sistema nervoso central (hemorragias, traumatismos, tumores cerebrais), as neoplásicas (câncer de fígado, rins, intestinos, linfomas, leucemia), as cardiovasculares (infarto, tromboflebite, embolia pulmonar), hipertireoidismo, alguns tipos de hepatite e de doenças reumáticas etc.

Sintomas que normalmente surgem junto com a febre

A febre se instala quando o termostato (hipotálamo) se ajusta para fazer o corpo atingir uma temperatura mais alta. Nesse momento, começam os arrepios de frio que podem transformar-se em tremedeira seguida de sensação de calor intenso e sudorese.

Outros sintomas são dores musculares, nas juntas, dor de cabeça, fraqueza, apatia, irritabilidade, indisposição, perda de apetite, boca seca, desidratação.

Especialmente nas crianças, febres que se aproximam dos 40℃ ou ultrapassam tal limite podem provocar confusão mental, delírios e convulsões.

Tratamento da febre

Como a febre é apenas um sintoma, a escolha do tratamento está diretamente associada à  doença de base. Infecções por bactérias, por exemplo, podem exigir a prescrição de antibióticos, um tipo de medicamento absolutamente ineficaz quando o agente da infecção é um vírus.

Em grande parte dos casos, a febre é provocada por germes causadores de infecções de curta duração (gripes, resfriados, algumas infecções intestinais, amidalites, pneumonias etc.), que o próprio sistema de defesa do organismo consegue eliminar. Portanto, em grande parte dos casos não há necessidade de medicamentos especiais para tratamento da febre. Hidratação, repouso e remédios simples como analgésicos para aliviar os sintomas são medidas suficientes para o conforto do paciente.

Medicamentos antitérmicos ou antipiréticos devem ser utilizados com cuidado e quando absolutamente necessários. Sempre é bom ressaltar que doses muito altas de paracetamol podem agredir os rins e o fígado e que o ácido acetilsalicílico é contraindicado nos casos de dengue e  de certas infecções virais das crianças.

Quando procurar ajuda médica em caso de febre

A febre pode ser o sinal de alerta de uma doença que precisa ser tratada com rapidez. Por isso, procure assistência médica nos seguintes casos:

Bebês com menos de três meses

Temperatura acima de 37,5℃ e abaixo de 35,5℃.

Bebês com mais de três meses

Temperatura superior a 39℃ em s ou se a febre alta ou baixa vier acompanhada de choro persistente e irritabilidade extrema.

Bebês entre três meses e dois anos

Febre que dura mais de um dia, acompanhada de dor de cabeça, irritabilidade, sonolência, dificuldade para falar, apatia (sintomas sugestivos de meningite).

Pessoas de qualquer idade

Febre acompanhada dos seguintes sintomas:

  • Dor de cabeça forte e persistente;
  • Sensibilidade excessiva à luz;
  • Dor de garganta que impede a deglutição;
  • Vermelhidão na pele;
  • Nuca endurecida e dolorosa ao curvar a cabeça;
  • Confusão mental;
  • Vômitos repetitivos;
  • Dificuldade para respirar ou dor no peito;
  • Irritabilidade, apatia ou sonolência;
  • Dores abdominais;
  • Dor ao urinar ou micção frequente em pequena quantidade.

Perguntas frequentes sobre febre

Em bebês, qual temperatura indica que é melhor procurar um médico?

  • Bebês com menos de três meses: Temperatura acima de 37,5ºC e abaixo de 35,5ºC;
  • Bebês com mais de três meses: Temperatura superior a 39ºC ou se a febre vier acompanhada de choro persistente e irritabilidade extrema.

Como aliviar febre em crianças?

Banho morno é uma das melhores formas de aliviar o mal estar. Vista o bebê com roupas leves e em repouso, longe de ambientes agitados, e mantenha a criança sempre bem hidratada. Fique perto para identificar possível evolução do quadro, medindo sempre a temperatura e observando mudanças de comportamento.

Como medir a temperatura de bebês?

Da mesma forma que nos adultos: Coloque o termômetro sob a axila e segure o braço pressionando o bulbo por três a cinco minutos.

O que fazer se a febre não baixa mesmo com medicamentos?

Antitérmicos e antipiréticos (classes de medicamentos para baixar a temperatura) só devem ser usados quando a febre causa mal estar extremo e quando não há sintomas que indiquem a necessidade de procurar ajuda profissional (como exposto acima). Se a temperatura não baixar mesmo após tomar medicamentos desse tipo pelo tempo prescrito por um médico ou pela bula, procure assistência o quanto antes.

Compressas com álcool ajudam a baixar a febre?

Não. O efeito é o mesmo de compressas com água fria, com a desvantagem de oferecer riscos, principalmente para crianças pequenas, já que o álcool pode ser absorvido ou inalado e provocar intoxicações graves. Também não coloque álcool na água do banho do bebê, pois nesses casos também há risco de intoxicação.

Banho gelado ajuda a baixar a febre?

Banhos para aliviar o mal estar da febre devem ser frios ou mornos, e não gelados.

Anemia

junho 5th, 2020 by

Anemia é o nome genérico de uma série de condições caracterizadas pela deficiência na concentração da hemoglobina (elemento do sangue com a função de transportar oxigênio dos pulmões para nutrir todas as células do organismo) ou na produção das hemácias (o mesmo que eritrócitos ou glóbulos vermelhos).

As anemias devem ser consideradas como sinal de doenças de base responsável pela alteração sanguínea, ou seja, pela redução do número de eritrócitos circulantes.

Elas podem ser agudas ou crônicas, adquiridas ou hereditárias. São agudas, quando há perda expressiva e acelerada de sangue, o que pode acontecer nos acidentes, cirurgias, sangramentos gastrintestinais, etc. As crônicas são provocadas por doenças de base, algumas hereditárias (talassemia e anemia falciforme, por exemplo) e outras adquiridas, como as que ocorrem por deficiência nutricional, na gestação, por deficiência de ferro (anemia ferropriva, a mais comum), por carência da vitamina B12 ou de ácido fólico (anemia megaloblástica).

As anemias são classificadas de acordo com o VCM (volume corpuscular médio), ou tamanho das hemácias, em microcíticas, macrocíticas e normocíticas.

Sintomas

Os sintomas mais importantes da anemia aguda são provocados pela redução no volume de sangue circulante. O principal deles é a queda da pressão arterial.

Nas anemias crônicas, a baixa na produção de hemoglobina provoca palidez cutânea e nas mucosas, cansaço, falta de memória, tonturas, fraqueza, dores musculares, sonolência, falta de ar ou respiração muito curta, palpitação e taquicardia, porque o coração é obrigado a bater mais depressa para garantir o fornecimento necessário de oxigênio a todas as células do corpo. A intensidade dos sintomas aumenta com a atividade física.

Diagnóstico

Avaliação clínica e exames laboratoriais de sangue são fundamentais para o diagnóstico. Uma vez constatado o distúrbio, é indispensável determinar sua causa para introduzir o tratamento adequado.

Tratamento

O tratamento das anemias é diretamente determinado pela doença de base que provocou a falta de produção ou a destruição das hemácias.

Recomendações

  • Palidez, gengivas esbranquiçadas, unhas descoloridas podem ser sinal de anemia. Procure um médico para diagnóstico e tratamento, se necessário;
  • Optar por uma alimentação saudável e variada é indispensável para prevenir a ocorrência de anemias causadas por carência nutricional;
  • O risco de anemia aumenta na gestação e durante o aleitamento materno, nos primeiros anos de vida das crianças e nos idosos.

Fonte: Dr. Drauzio Varella

Indigestão (má digestão ou dispepsia)

junho 5th, 2020 by

Vários são os problemas que podem causar indigestão. Comer depressa demais sem mastigar direito os alimentos, beber exageradamente durante as refeições, abusar de alimentos gordurosos e das frituras são alguns deles.

Sintomas

  • Sensação de estômago cheio;
  • Enjoos;
  • Eructações (arrotos);
  • Vômitos;
  • Sonolência após as refeições;
  • Dores abdominais.

Causas

  • Comer depressa demais sem mastigar direito os alimentos;
  • Beber líquidos em excesso durante as refeições;
  • Abusar de alimentos gordurosos e de frituras.

Recomendações

Se os sintomas desaparecerem com a simples mudança dos hábitos alimentares ou após tomar antiácidos, a indigestão não oferece riscos maiores. No entanto, se permanecerem por mais de uma semana, ou vierem acompanhados por fezes escuras, ou por qualquer outro sintoma anormal, procure assistência médica sem demora.

Atenção

Dependendo da localização, a dor no abdome pode estar relacionada com algumas doenças:

  • Dor na parte superior do abdome: Caso haja alívio após a ingestão de alimentos, pode ser indício de gastrite, úlcera ou simplesmente de azia. Se a dor não desaparecer ou se agravar após as refeições, pode ser sinal de cálculo biliar ou azia;
  • Dor no médio abdome: Sugere síndrome do intestino irritável ou gastrenterite;
  • Dor na parte inferior do abdome: Se vier em forma de aperto, pode indicar colite, síndrome do intestino irritável ou, em mulheres, problema pélvico.

Fonte: Dr. Drauzio Varella