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Acidente Vascular Cerebral (ACV)

novembro 5th, 2020 by

O que é?

Conhecido popularmente como derrame, o AVC é causado pela falta de sangue em determinada área do cérebro decorrente da obstrução dessa artéria ou por sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo. No primeiro caso ele é denominado de acidente vascular cerebral isquêmico e no segundo caso com acidente vascular cerebral hemorrágico. Em ambos os casos o sangue não chega a determinadas áreas do cérebro ocasionando a perda de funções neurológicas. É raro acontecer na infância mas pode atingir as pessoas de todas as idades.

Causas

Hipertensão arterial, fibrilação atrial, diabetes, tabagismo, uso de pílulas anticoncepcionais, álcool e problemas relacionados à coagulação sanguínea estão entre as principais causas do AVC.

Sintomas

Os sinais e sintomas do AVC acontecem de forma súbita podendo ser únicos ou combinados. Pode haver enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo, alteração de visão (ficando turva ou até mesmo a perda), dificuldade na fala ou compreensão. Pode ocorrer também tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar ou queda súbita e ainda dores de cabeça fortes e persistentes além de dificuldade para engolir.

Tratamento

Acidente vascular cerebral é uma emergência médica e o paciente deve ser encaminhado imediatamente para atendimento hospitalar. Mudanças de hábito podem ajudar na recuperação por isso é importante controlar o colesterol, pressão arterial e níveis de açúcar no sangue. Adote uma dieta equilibrada, pratique alguma atividade física. Vale lembrar que células cerebrais não se regeneram, e também não existe tratamento para recuperá-las, mas há tratamentos terapêuticos que auxiliam na restauração das funções, movimentos e fala e sua eficácia é melhor aproveitada quando o tratamento é imediato. Nunca suspenda o tratamento indicado pelo cardiologista e/ou neurologista.

Complicações

O AVC pode deixar sequelas e sua gravidade vai variar de indivíduo para indivíduo devido a intensidade do evento cardiovascular. A falta de força pode ocasionar em perdas motoras, como fala, o comer sozinho, andar ou se vestir. Pode incluir dificuldade na comunicação, compreensão, engasgos, incontinência, perda de visão, distúrbios neurológicos e agressividade comprometendo o convívio com amigos e familiares.

Enxaqueca

junho 18th, 2020 by

O que é?

Enxaqueca, também conhecida por migrânea, é um tipo de dor de cabeça (cefaleia) incapacitante, com base biológica e que acomete pessoas geneticamente predispostas.

Esse tipo de cefaleia primária pode ocorrer em qualquer idade, mas costuma se manifestar mais em adolescentes, adultos jovens e afeta mais as mulheres que os homens.

Em cerca de 15% dos casos, o quadro de dor é precedido (ou acompanhado) por uma aura premonitória que envolve sintomas visuais. Sua principal característica é o embaçamento da visão ou a presença de pontos luminosos, em zigue-zague ou manchas escuras nos períodos que precedem as crises dolorosas.

Atenção: pessoas que sofrem de enxaqueca com aura, especialmente as fumantes que fazem uso de pílulas anticoncepcionais, têm risco aumentado de sofrer acidentes vasculares cerebrais.

Causas

É uma doença multifatorial, mas algumas de suas possíveis causas ainda continuam indefinidas. No entanto, já se sabe que existem alguns gatilhos que podem desencadear as crises, tais como:

  • Jejum prolongado;
  • Estresse;
  • Insônia;
  • Consumo de açúcar,chocolate, queijos fortes, embutidos, café e bebidas alcoólicas em excesso;
  • Fumo;
  • Alterações hormonais;
  • Alguns perfumes.

Sintomas

Os sintomas típicos são:

  • Dor latejante e pulsátil, geralmente unilateral, de intensidade moderada ou forte;
  • Náuseas;
  • Vômitos;
  • Hipersensibilidade à luz (fotofobia), aos sons (fonofobia) e a certos odores (osmofobia), que se mantém de quatro a 72 horas e piora com o movimento;
  • Irritabilidade;
  • Depressão;
  • Agitação.

Diagnóstico

O diagnóstico é clínico baseado no levantamento da história familiar e nas queixas do paciente Para defini-lo, basta que a dor esteja acompanhada por 3 ou 4 dos sintomas acima.

Tratamento

O tratamento leva em consideração as características da dor e a frequência das crises. O objetivo é suprimir os sintomas e evitar a incidência de novos eventos. Nos episódios agudos, os analgésicos comuns, eventualmente associados a outras drogas, podem representar uma solução eficaz contra a dor, especialmente se tomados assim que surgirem os primeiros sintomas. Pacientes que não respondem bem a esse esquema terapêutico podem recorrer aos triptanos, uma classe de drogas com mecanismo mais específico de ação.

No entanto, é preciso cuidado: o uso repetido desses remédios, o abuso de analgésicos e o aumento progressivo das doses necessárias para alívio da dor podem resultar num efeito rebote cujo resultado é o agravamento dos sintomas.

Já está comprovado que mudanças no estilo de vida e evitar os gatilhos que disparam as crises são procedimentos não farmacológicos indispensáveis para a prevenção da enxaqueca. Alimentação equilibrada, sono regular, prática de exercícios físicos, redução do consumo diário de cafeína e controle dos níveis de estresse são medidas que ajudam a diminuir a frequência e a intensidade das crises.

Recomendações para pacientes com enxaqueca

  • Não pule refeições. Jejum prolongado é um dos principais fatores desencadeantes das crises;
  • Evite alimentos e bebidas que possam provocar ataques de enxaqueca;
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Estabeleça horários para deitar-se e levantar-se e procure respeitá-los;
  • Tente reservar algum tempo para o lazer. Relaxe. Não vai adiantar nada sofrer por antecipação.

Perguntas frequentes sobre enxaqueca

Dor de cabeça é o mesmo que enxaqueca?

Não. A enxaqueca é um dos tipos de dor de cabeça (existem mais de 100 tipos). Ela tem uma característica única, que é a dor unilateral e pulsátil que perdura por mais de 4 horas.

O que significa enxaqueca com aura?

A enxaqueca com aura se manifesta por crises de enxaqueca precedidas de sintomas visuais ou sensitivos. O paciente enxerga pequenos pontos luminosos. Esses sintomas iniciais são também chamados pródromo. A aura pode durar poucos minutos ou até 1 hora, seguida da dor de cabeça muito forte.

Que médico devo procurar?

O mais indicado é procurar um neurologista, mais especificamente um cefaliatra. Acesse o site da Sociedade Brasileira de Cefaleias e encontre o profissional mais próximo. Tente recorrer também a hospitais universitários.

A partir de quantas crises por semana devo procurar um médico?

Se você tem mais de 3 episódios em uma semana, é importante procurar um médico.

Quais são os analgésicos que devem ser usados para enxaqueca?

Se você tem enxaqueca frequentemente, não é recomendado ficar tomando analgésicos comuns, porque o hábito cria tolerância. Converse com um neurologista, pois para momentos de crise são necessários medicamentos mais eficazes, do grupo dos triptanos.

Convulsão

junho 18th, 2020 by

O que é?

Convulsão é um distúrbio que se caracteriza pela contratura muscular involuntária de todo o corpo ou de parte dele, provocada por aumento excessivo da atividade elétrica em determinadas áreas cerebrais.

As convulsões podem ser de dois tipos: parciais, ou focais, quando apenas uma parte do hemisfério cerebral é atingida por uma descarga de impulsos elétricos desorganizados, ou generalizadas, quando os dois hemisférios cerebrais são afetados.

Emoções intensas, exercícios vigorosos, determinados ruídos, músicas, odores ou luzes fortes podem funcionar como gatilhos das crises. Outras condições – febre alta, falta de sono, menstruação e estresse – também podem facilitar a instalação de convulsões, mas não são consideradas gatilhos.

Causas

Em alguns casos, não é possível identificar a causa da convulsão. Nos outros, entre as causas prováveis, podemos destacar:

  • Febre alta em crianças com menos de 5 anos;
  • Doenças como meningites, encefalites, tétano, tumores cerebrais, infecção pelo HIV, epilepsia, etc;
  • Traumas cranianos;
  • Abstinência após uso prolongado de álcool e de outras drogas, ou efeito colateral de alguns medicamentos;
  • Distúrbios metabólicos, como hipoglicemia, diabetes, insuficiência renal, etc;
  • Falta de oxigenação no cérebro.

Sinais e sintomas

Os sinais e sintomas dependem do tipo de convulsão, da região do cérebro envolvida e da função que ela desempenha no organismo.

Nas convulsões parciais, podem ou não ocorrer  alterações do nível de consciência associadas a sintomas psíquicos e sensoriais, como movimentos involuntários em alguma parte do corpo, comprometimento das sensações de paladar, olfato, visão, audição e da fala, alucinações, vertigens, delírios. Algumas vezes, essas manifestações são leves e podem ser atribuídas a problemas psiquiátricos.

Existem diversos tipos de convulsões generalizadas. Os dois mais frequentes são a crise de ausência, ou pequeno mal, e a convulsão tônico-clônica, ou grande mal.

No primeiro grupo, incluem-se as pessoas que, durante alguns segundos, ficam com o olhar perdido, como se estivessem no mundo da lua, e não respondem quando chamadas. Quando a ausência dura mais de dez segundos, o paciente pode manifestar movimentos automáticos, como piscar de olhos e tremor dos lábios, por exemplo. Essas crises chegam a ser tão breves que, às vezes, ele nem sequer se dá conta do que aconteceu.

Já as convulsões tônico-clônicas estão associadas à perda súbita da consciência. O quadro dura poucos minutos. Na fase tônica, todos os músculos dos braços, pernas e tronco ficam endurecidos, contraídos e estendidos e a face adquire coloração azulada. Em seguida, a pessoa entra na fase clônica e começa a sofrer contrações rítmicas, repetitivas e incontroláveis. Em ambas as situações, a saliva pode ser abundante e ficar espumosa. Mordida pelos dentes, a língua pode sangrar.

Diagnóstico

Para efeito de diagnóstico e tratamento, ajuda muito observar as seguintes características das convulsões;

  • Durante a crise: duração (marcar o tempo no relógio); se braços e pernas se contraem de um lado só ou dos dois lados; se olhos e boca ficam fechados ou abertos; se a cor da face se torna azulada. Se a pessoa responde aos chamados ou permanece inconsciente;
  • Depois de as contrações musculares terem terminado: se a pessoa recupera a consciência ou permanece sonolenta; se fala e responde a perguntas; se lembra o que aconteceu; se a movimentação volta ao normal; se a dificuldade de movimentação se concentra de um lado só do corpo.

Além desses registros, os seguintes exames são recursos importantes para esclarecer as causas da convulsão e eleger o tratamento: eletroencefalograma, tomografia computadorizada e ressonância magnética do crânio, análise do líquor e videoeletroencefalograma.

Tratamento

O risco de novas crises diminui nos pacientes com convulsões provocadas por álcool, drogas, pelo efeito colateral de alguns medicamentos e por distúrbios metabólicos, quando são retiradas essas substâncias ou corrigido o problema orgânico. Nos outros casos, existem vários medicamentos que devem ser indicados de acordo com o tipo de convulsão para evitar a recorrência e assegurar o controle das crises.

Recomendações

Diante de um quadro de convulsão:

  • Deite a pessoa de lado para que não engasgue com a própria saliva ou vômito;
  • Remova todos os objetos ao redor que ofereçam risco de machucá-la;
  • Afrouxe-lhe as roupas;
  • Erga o queixo para facilitar a passagem do ar;
  • Não introduza nenhum objeto na boca nem tente puxar a língua para fora;
  • Leve a pessoa a um serviço de saúde tão logo a convulsão tenha passado.

Observação importante:

Convulsão não é sinônimo de epilepsia. Epilepsia é uma doença específica, que predispõe a pessoa a convulsões, mesmo na ausência de problemas como febre alta, pancadas na cabeça, derrames ou tumores cerebrais.

Desmaio (síncope)

junho 18th, 2020 by

Desmaio, ou síncope, é a perda abrupta e transitória da consciência e do tônus postural (da capacidade de ficar em pé), seguida de recuperação rápida e completa.

Na maior parte dos casos, os desmaios ocorrem por causa da diminuição do fluxo sanguíneo no cérebro. De modo geral, costumam ser de curta duração e bom prognóstico. Trata-se de um evento clínico comum, que atinge mais as pessoas idosas, os portadores de cardiopatias e as mulheres jovens. O problema é que, na queda associada ao desmaio, com frequência as pessoas podem sofrer traumatismos e fraturas ósseas.

Causas

O desmaio em si não é uma doença, mas pode ser manifestação de inúmeras alterações orgânicas, tais como:

  • Doenças cardiovasculares: arritmias, distúrbios hemodinâmicos, paradas cardiorrespiratórias, porque comprometem o fluxo normal do sangue para os tecidos, em especial para o cérebro;
  • Distúrbios metabólicos: hipoglicemia (falta de açúcar no sangue causada por jejum prolongado ou diabetes descompensado), anemia intensa, hemorragias, desidratação e desequilíbrio na composição dos sais minerais da corrente sanguínea;
  • Uso de medicações: diversos medicamentos, entre eles os diuréticos, podem provocar desmaios, quando usados em doses mais altas;
  • Hipotensão ortostática: a queda brusca da pressão arterial provocada pela mudança repentina de posição (a pessoa estava sentada ou deitada e fica em  pé de repente). A hipotensão ortostática frequentemente está associada à desidratação, ao uso de diuréticos a aos distúrbios cardiovasculares;
  • Outras causas: cansaço extremo, emoções súbita, nervosismo intenso, dores fortes e permanência prolongada em lugares fechados e quentes.

Sintomas

Existem alguns sintomas que prenunciam a perda da consciência e do tônus postural. Os mais indicativos são:

  • Palidez;
  • Fraqueza;
  • Suor frio;
  • Náusea;
  • Ânsia de vômito;
  • Pulso fraco;
  • Tontura;
  • Visão turva;
  • Pressão arterial baixa;
  • Respiração lenta.

Diagnóstico

É fundamental identificar a causa do desmaio para instituir o tratamento.  Além do levantamento da história e da avaliação clínica do paciente, o médico pode recorrer a exames específicos de sangue, neurológicos e de imagem.

Tratamento

Toda a pessoa que sofreu um desmaio, por mais rápido e aparentemente inofensivo que seja, deve ser levada a um serviço de saúde para avaliação o mais depressa possível.

A única coisa que se pode fazer, depois que ela recuperar a consciência e se estiver bem, é dar-lhe água, suco, chá ou água com açúcar. Sob nenhum pretexto, deve ser oferecido qualquer tipo de bebida que contenha álcool.

Recomendações

  • Se a pessoa começou a desfalecer, tente apoiá-la antes que caia. Ajude-a a sentar-se numa cadeira ou poltrona e a colocar a cabeça entre os joelhos. Peça que inspire e expire profundamente até que o mal estar passe. Não permita que se levante sozinha;
  • Se ocorreu o desmaio, deite a pessoa o mais confortavelmente possível, com a cabeça e ombros em posição mais baixa que o restante do corpo. Vire sua cabeça de lado para evitar que aspire secreções que possam sufocá-la. Nunca a faça aspirar álcool ou amoníaco nem jogue água em seu rosto para reanimá-la. Quando recobrar a consciência, não permita que se levante sozinha. Faça-a ficar alguns minutos sentada para readaptar-se à posição vertical.

Dor de Cabeça

janeiro 23rd, 2019 by

Você sabia que existem diferentes tipos de dor de cabeça?
As dores de cabeça podem ocorrer por diversas causas e em diferentes regiões da cabeça. Alguns tipos podem ser acompanhada por outros sintomas, dependendo da causa que está na sua origem.

1) DOR DE CABEÇA TENSIONAL
Este é um tipo de dor de cabeça causada pela rigidez dos músculos do pescoço, costas ou couro cabeludo, que pode ser causado por má postura, estresse, ansiedade ou má posição durante o sono.

2) ENXAQUECA
Caracteriza-se por uma dor de cabeça intensa e pulsante, que pode ser acompanhada de náuseas, vômitos, tonturas e sensibilidade à luz solar.

Este tipo de dor de cabeça tem uma duração média de 3 horas, mas em alguns casos, pode permanecer durante 72 horas e geralmente incide mais sobre um lado da cabeça, podendo também prejudicar a visão e causar sensibilidade a certos cheiros e dificuldade de concentração.

3) DOR DE CABEÇA X SINUSITE
A sinusite caracteriza-se por uma inflamação dos seios nasais, que na maior parte das vezes causa dor de cabeça ou na face, que piora quando se baixa a cabeça ou a pessoa se deita.

Além da dor de cabeça causada pela sinusite, podem-se manifestar outros sintomas, como dor ao redor do nariz e em volta dos olhos, corrimento e congestão nasal, tosse, febre e mau hálito.

4) CEFALEIA EM SALVAS
É uma doença rara que se caracteriza por uma dor de cabeça muito forte e lancinante, mais forte que a enxaqueca, que atinge apenas um lado da face e surge na maior parte das vezes durante o sono.

Fique ligado e não ignore sua dor de cabeça! Procure tratamento.
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