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Conheça as 4 principais doenças de pele atualmente

junho 29th, 2020 by

Todas as pessoas estão sujeitas a sofrer com doenças de pele. Felizmente, é possível minimizar os riscos com o apoio de informações de qualidade e acompanhamento profissional. Muitas vezes, simples cuidados com a saúde desse órgão podem ser eficientes para evitar maiores problemas.

Neste artigo, vou apresentar as doenças mais comuns, suas características e formas de preveni-las. Fique de olho para identificar possíveis sinais de alerta e proteger seu organismo!

1. Acne

Quem nunca se incomodou com as temidas espinhas e cravos que insistem em deixar marcas indesejadas pelo corpo? Embora comuns entre os adolescentes, essas erupções também são motivos de reclamação por parte do público adulto.

Causada por um processo inflamatório das glândulas sebáceas, a acne pode ser controlada com dieta equilibrada e mudança de hábitos. Muitas pessoas espremem as bolinhas para eliminar o inchaço rapidamente, mas essa prática pode fazer com que bactérias entrem em contato com o ferimento.

Nos piores casos, as inflamações evoluem para caroços avermelhados e doloridos que deixam sinais na pele. O ideal é não mexer nas lesões e higienizar muito bem a região afetada com água e sabão neutro. Cremes tópicos e fórmulas com ação esfoliante também contribuem para o tratamento.

2. Melasma

Caracterizada pelo surgimento de pequenas manchas em tom de castanho (geralmente no rosto, braços e colo), essa doença acomete mais o público feminino. Afinal, muitos dos casos estão relacionados ao uso de medicamentos específicos (como os anticoncepcionais) e às alterações hormonais durante a gestação.

Fatores como predisposição genética e exposição ao sol também estão entre as causas. Por isso, é fundamental redobrar os cuidados no verão, quando o contato com a radiação solar aumenta. Apesar de benignas, as marcas escuras do melasma geram insatisfação porque alteram a aparência da pele.

Para prevenir o problema, procure manter os níveis hormonais equilibrados e, principalmente, aliar o uso de filtro solar com acessórios de proteção (chapéu, boné, viseira etc.). As loções clareadoras indicadas por especialistas estão entre as principais formas de tratamento.

3. Rosácea

É facilmente confundida com as doenças de pele causadas pelo sol. Isso porque deixa várias regiões do rosto avermelhadas e com lesões que tendem a evoluir para acne, inchaço e ressecamento. Muitas pessoas também se queixam de secura ocular quando apresentam rosácea, o que aumenta o desconforto.

As causas são diversas: consumo de alimentos e bebidas quentes, exposição a temperaturas extremas, problemas gastrointestinais, ingestão de bebida alcoólica, hipertensão, uso de corticosteroides e convivência com sentimentos intensos (como raiva, vergonha, estresse) que tendem a causar rubor.

É possível minimizar os efeitos da rosácea ao eliminar os fatores que dilatam os vasos sanguíneos do rosto. Além de evitar as condições mencionadas, fique longe de situações que geram ansiedade. Em casos mais complicados, pode ser necessário o uso de produtos tópicos que controlem a vermelhidão.

4. Dermatite

Também conhecida como eczema, surge quando há uma reação inflamatória da pele. A doença é dividida em diferentes tipos de acordo com os critérios clínicos. As mais comuns entre a população são:

  • dermatite de contato: surge após interação com uma substância que causa alergia ou irritação. Os principais sintomas incluem coceira, descamação e vermelhidão, principalmente nas mãos e face;
  • dermatite seborreica: é uma doença crônica que surge em áreas ricas em glândulas sebáceas, a exemplo do couro cabeludo. Também promove coceira e vermelhidão;
  • dermatite atópica: causa erupções que coçam e crostas em regiões de dobras, como os cotovelos e os joelhos. Pode vir acompanhada de rinite alérgica e asma.

Essas dermatites não são contagiosas. Para evitar as lesões que resultam em irritabilidade, é importante manter a pele bem hidratada com óleos, loções e pomadas receitadas pelo médico. Também ajuda se você beber bastante água ao longo do dia e priorizar banhos mornos.

Essas são algumas das enfermidades que podem atrapalhar sua vida. Tenha em mente que é essencial procurar um dermatologista de confiança para realizar consultas regulares ou sempre que notar algo estranho. Assim, poderá evitar desde incômodos estéticos até doenças de pele mais graves, como o câncer.

Fonte: Comigo Saúde

Saiba quando você deve marcar uma consulta com o cardiologista!

junho 29th, 2020 by

Cuidar do seu corpo e do seu bem-estar é fundamental para ser feliz. Quando todo o organismo funciona do jeito certo, dá para ter a certeza de que você pode aproveitar os dias da melhor forma. Um dos órgãos mais importantes é o coração, então a consulta com cardiologista é indispensável.

Gosto de reforçar essa relevância porque nem sempre as pessoas dão a atenção que deveriam. Para se manter em dia e preparado para qualquer desafio, visitar o especialista é fundamental.

A seguir, eu mostro o momento de marcar uma consulta com cardiologista e todos os pontos importantes!

Qual a relevância das idas a esse médico?

O cardiologista é o médico especializado em todas as doenças do coração. Ele consegue diagnosticar e definir o melhor tratamento para condições relacionadas ao órgão que bombeia sangue para todos os sistemas.

O especialista é voltado tanto para as doenças congênitas — ou seja, aquelas que nascem com a gente — quanto as que são desenvolvidas ao longo da vida.

Diante de uma atuação tão relevante, fica claro por que é preciso se consultar regularmente, não é? Posso garantir que, ao visitar o especialista com frequência, você tem a chance de cuidar do coração e até de evitar doenças.

Isso faz com que o músculo funcione da melhor maneira, o que traz disposição, qualidade de vida e proteção.

Qual é a frequência de visita?

Para quem tem alguma doença de nascença ou que desenvolve durante a infância ou juventude, a ida ao médico deve começar com o surgimento do problema. Nesses casos, minha recomendação é fazer visitas a cada 6 meses ou conforme a indicação do especialista.

Para as outras pessoas, as primeiras visitas acontecem um pouco mais tarde. Para homens, a partir de 45 anos é uma boa idade. Para mulheres, vale começar a partir dos 50 anos ou da menopausa — o que acontecer primeiro.

Sem histórico familiar, problemas anteriores ou fatores de atenção, é possível ir a uma consulta com cardiologista uma vez por ano. Na ocasião, é feito um check-up, somente para garantir que tudo está bem.

Quem estiver no grupo de risco, entretanto, deve ter atenção. Obesos, hipertensos, fumantes e diabéticos são alguns pacientes que precisam visitar com antecedência e com uma frequência maior.

Quais são os sinais que indicam a necessidade de consulta?

Mesmo se tudo parecer estar bem, talvez o seu coração precise de uma conferida extra do médico. Quando isso acontece, o organismo envia alguns indícios — então, é essencial ficar atento. A seguir, veja quais são os mais comuns.

Falta de ar ou cansaço constantes

O coração bombeia o sangue, que é o principal responsável por oxigenar as células. Se o órgão não funciona direito, o sangue não flui e, no final, as células não atuam como deveriam, certo? Então, é natural que o nível de energia baixe e cause a sensação de cansaço constante.

Também posso dizer que é comum que ocorra a falta de ar, mesmo que você esteja em repouso. Caso sinta um desses impactos, a dica é marcar uma consulta, combinado?

Dor no peito

Um dos sinais clássicos de que algo precisa de atenção é a dor no peito. Isso não significa que você vai enfartar ou passar mal. Porém, é um indício de que tem alguma coisa que não funciona da forma como deveria.

O melhor é procurar um especialista, porque ele pode identificar o que tem acontecido para fazer com que o incômodo apareça. Muitas vezes, um simples diagnóstico e um tratamento básico já trazem o conforto de volta.

Taquicardia

O coração tem um ritmo certo para bater. Quando você se exercita ou sente alguma emoção, é normal que a frequência cardíaca aumente. O que não é comum é essa elevação do ritmo sem um motivo aparente.

O cenário de taquicardia pode ser causado por algum problema que leva o coração a tentar compensar o bombeamento. Sentiu o coração acelerar sem razão aparente? Então, é hora de marcar uma consulta com cardiologista.

Quais os benefícios de estar em dia com o cuidado com o coração?

Já que o sistema cardíaco é tão importante para o organismo, ir a um especialista é a oportunidade de entender o próprio corpo. Você terá a chance de compreender qual é o seu ritmo cardíaco normal, como anda o coração e o que é preciso fazer para deixá-lo sempre em perfeito funcionamento.

Mais que diagnosticar doenças, o cardiologista tem a possibilidade de recomendar bons hábitos e de realizar indicações para prevenir problemas. Para quem pretende sair do sedentarismo, é a chance de ter a certeza que está tudo bem. Assim, dá para praticar atividades físicas sem medo e em busca de uma vida saudável.

Além de tudo, a consulta com cardiologista ajuda a identificar possíveis doenças — já que muitas são silenciosas. Com o acompanhamento contínuo, qualquer sintoma é logo detectado, o que garante uma atuação precoce e com chances de sucesso. Há, então, a oportunidade de viver mais e com maior qualidade de vida!

Como escolher e marcar uma consulta com cardiologista?

Agora que você já entende a relevância ter o apoio desse especialista, é a hora de saber como marcar a consulta. Em primeiro lugar, é preciso buscar um médico de confiança e com a especialização necessária. Isso traz toda a segurança e permite que fique à vontade.

Também é importante pensar nos aspectos práticos. O local de atendimento deve ser viável para você, pois incentiva o cuidado. Se o preço for acessível, é melhor ainda.

Fonte: Comigo Saúde

Você sabe o que um clínico geral faz? Conheça mais!

junho 29th, 2020 by

Para quem trabalha muito e vive uma rotina apertada, tempo para ir ao médico é quase um “artigo de luxo”. Quando surge aquela dorzinha chata, que insiste em aparecer nas horas mais inconvenientes, a gente fica sem saber o que fazer.

O primeiro passo para resolver situações assim é procurar um clínico geral. Apesar de existirem pessoas que acreditam que um médico “sem especialidade” é perda de tempo, a verdade é que poucos profissionais são tão certeiros nas avaliações. Quer entender melhor sobre a importância do clínico geral para a sua saúde? Então, venha que vou explicar!

O que um clínico geral faz?

Esse médico é quem recepciona os pacientes e faz o primeiro atendimento nos serviços de saúde. Sabe quando você está com uma dor de cabeça irritante e não consegue se livrar dela com nenhum medicamento? É ele que vai ouvir você e descobrir qual é o problema.

Com base nos sintomas que você relatar, ele vai fazer uma avaliação geral do seu organismo, pedir alguns exames e receitar remédios. Caso ele perceba que pode ser algo mais sério, aí sim, encaminhará para um especialista. Já pensou se todos os pacientes com dores de cabeça fossem encaminhados para o neurologista, só para tratar um resfriado? Seria tenso!

Por isso que, ao contrário do que muita gente pensa, um clínico geral não é um médico sem especialidade. Na verdade, ele precisa saber um pouco de todas as áreas da medicina, para detectar as causas do sintoma e eliminar a sua dor o quanto antes. Portanto, na hora de procurar um serviço de saúde, pode confiar no clínico geral, porque ele é muito bem capacitado, combinado?

É preciso ir a um clínico com frequência?

Ao consultar o mesmo médico regularmente, ele passa a conhecer todos os detalhes do funcionamento do seu corpo: quais são as predisposições a doenças, as alergias, a influência da família, as condições sociais e até o perfil psicológico. O ideal é que tudo fique registrado no seu prontuário, para que ele consiga acompanhar o seu histórico e descobrir exatamente do que você precisa para viver tranquilamente.

Qual a importância do clínico geral para tratamentos com especialistas?

Você já viu que o clínico é quem vai acolhê-lo nas horas mais difíceis, para, depois, orientá-lo quanto à busca de um especialista. Entretanto, a importância dele vai muito além desse direcionamento, sabia? Eu explico o porquê.

Prevenir doenças

A verdade é que você não precisa procurar atendimento somente quando se sentir mal. Melhor do que eliminar sintomas é evitar que eles apareçam — esse é o segredo para uma vida saudável e feliz, fica a dica. E o clínico geral é o profissional perfeito para isso!

Como ele já acompanha o seu caso, não há ninguém melhor para detectar quaisquer alterações nos seus exames de rotina e fazer o diagnóstico precoce do problema. Por isso que ele desempenha um papel-chave para o sucesso de qualquer tratamento. Além disso, por conhecer inúmeras doenças diferentes, ele é quem vai indicar hábitos mais saudáveis para manter a saúde, a jovialidade e a disposição. Não tem erro!

Entender a conduta do especialista

Às vezes, um médico especializado em alguma área pode receitar um remédio no qual você não sente muita confiança, ou indicar algum procedimento que você tenha dúvidas acerca da necessidade. Nesses casos, a melhor pessoa para orientá-lo e explicar os motivos é aquele que está sempre ao seu lado: o clínico geral!

Ele é quem fez a primeira avaliação e acompanha o tratamento mais de perto. Por isso, tem uma visão mais ampla do seu organismo e sabe exatamente os efeitos que qualquer indicação do especialista terá sobre o seu corpo. E ainda tem gente achando que clínico geral não sabe nada!

Direcionar o tratamento

Ao consultar o clínico periodicamente, ele acaba por saber todos os detalhes da sua saúde. Portanto, antes de tomar decisões, é comum que o especialista em alguma área converse com o seu clínico geral para saber qual o próximo passo no tratamento e qual a viabilidade de realizar algum procedimento mais específico; ou simplesmente para buscar mais informações sobre o seu quadro, do ponto de vista médico. Bacana, não é?

Tratar doenças relacionadas

Você já ouviu falar em comorbidade? Basicamente, essa palavra quer dizer que as causas de uma doença estão associadas a outra. Por exemplo: quando uma pessoa é obesa, podem surgir outras doenças comórbidas, como a diabetes ou a insuficiência cardíaca.

Nesses casos, quem vai dar suporte ao tratamento especializado da doença primária é o clínico geral. Nesse exemplo da obesidade, ele poderia solicitar exames para o acompanhamento nutricional, encaminhar ao serviço de cardiologia e até orientar quanto à prática de atividades físicas adequadas. Tudo para facilitar na cura da doença de base.

Evitar a automedicação

Na hora em que aparecem os incômodos, todo mundo tem um conhecido que “sabe” exatamente o que você tem e ainda oferece o remédio perfeito para resolver o problema. Ou então, basta uma pesquisa rápida na internet e você já tem o diagnóstico, a medicação indicada e, no pior dos casos, até o tempo restante de vida. Sai fora!

O clínico geral é o médico mais adequado para avaliar qualquer tipo de sintoma que apareça: desde um simples espirro até um carocinho estranho. Tomar remédio por conta própria é a maior furada: você não sabe se aquilo realmente atua sobre a causa do problema, quais são os efeitos colaterais e até corre risco de se intoxicar. Não se arrisque com soluções milagrosas!

Como encontrar um clínico de confiança?

Com tanto médico picareta por aí, não é legal correr riscos. Fazer acompanhamento com o clínico significa colocar a vida na mão dele! Pensando nisso, a Comigo Saúde preparou um cantinho muito legal para você agendar sua consulta com facilidade.

Você consegue achar um clínico geral a preço acessível, pertinho de você, no dia e horário que puder e com a garantia de que será um profissional com credibilidade. Cuidar da saúde não é mais um privilégio para poucos. A missão da Comigo é aproximar você de uma vida mais saudável e feliz!

Eu entendo que, com a rotina corrida, falte tempo para ir ao médico. É justamente para isto que profissionais como o clínico geral existem: para facilitar a sua vida e mostrar que cuidar da saúde não dá trabalho. Por isso que as consultas frequentes com ele são essenciais, tanto para prevenir doenças quanto para ter sucesso no tratamento especializado. Valorize o seu bem-estar e vá ao médico!

Fonte: Comigo Saúde

Entenda quais são os sintomas da tireoide alterada

junho 29th, 2020 by

Alterações em qualquer órgão prejudicam o funcionamento do organismo, causando leves desconfortos ou dores que impactam a rotina. Quando não tratadas com o devido cuidado, essas mudanças podem evoluir para doenças e problemas mais graves. Muitas pessoas, por exemplo, desconhecem os sintomas da tireoide alterada e não sabem quando é a hora de procurar ajuda.

É o seu caso? Se você tem dúvidas sobre isso e quer identificar os sinais para consultar um médico o quanto antes, leia todo o artigo que preparei sobre o assunto!

O que é a tireoide?

Trata-se de uma glândula responsável por produzir hormônios (T3 e T4) que agem em todos os sistemas do corpo. Ela tem forma de borboleta e fica na parte anterior do pescoço, abaixo do pomo-de-adão (gogó). Sua principal função é regular processos metabólicos importantes, além de atuar no crescimento e no desenvolvimento de crianças e adolescentes.

A tireoide é controlada por uma pequena glândula do cérebro (hipófise) e interfere no funcionamento de órgãos, como cérebro, rins, coração e fígado. Também influencia na fertilidade, no ciclo menstrual, no controle do peso, na memória e no estado emocional da pessoa.

Com participação em tantos processos, fica claro que cuidar da saúde da tireoide é fundamental para manter o organismo em equilíbrio. Porém, em alguns casos que envolvem fatores específicos, ela passa a funcionar de maneira inadequada.

As alterações na glândula tendem a fazer com que a produção de hormônios seja maior ou menor que o normal. Em ambos os casos, há risco de o paciente desenvolver doenças que necessitam de abordagens e tratamentos específicos.

Quais são as principais doenças e os sintomas da tireoide?

Inflamações, idade avançada, produção excessiva de hormônios e genética podem contribuir para o surgimento de problemas na tireoide. Veja, abaixo, as principais doenças relacionadas a essa alteração e os sintomas envolvidos.

Hipertireoidismo

Ocorre quando a glândula produz hormônios em excesso. Significa que ela é hiperativa, ou seja, trabalha mais do que deveria. O problema pode ser agudo ou crônico e resultar da ingestão excessiva de iodo, de infecções virais e de tumores presentes em órgãos específicos (como ovários e testículos).

Seus principais sintomas incluem:

  • perda repentina de peso (mesmo com alimentação adequada);
  • taquicardia (mais de 100 batimentos por minuto), palpitações e arritmia;
  • ansiedade, inquietação, nervosismo e irritabilidade;
  • suor excessivo;
  • aumento do apetite;
  • tremor nas mãos e nos dedos;
  • alterações no ciclo menstrual;
  • mudança no funcionamento do intestino;
  • cabelo quebradiço;
  • olhos saltados;
  • diarreia;
  • fadiga e fraqueza muscular;
  • dificuldade para dormir;
  • afilamento da pele;
  • náusea e vômitos;
  • ruborização da pele;
  • coceira geral.

O diagnóstico da doença é realizado a partir de avaliação física detalhada e de exames de sangue que permitam medir os níveis hormonais. O médico também poderá solicitar uma imagem da tireoide para ver sua forma, seu tamanho e a presença de nódulos, bem como um exame para a captação de iodo radioativo que ajude a medir quanto desse elemento a glândula absorve do sangue.

Hipotireoidismo

Ocorre quando a glândula produz hormônios em quantidade insuficiente, ou seja, ela trabalha menos do que deveria. Nesse caso, a causa costuma estar ligada a uma disfunção autoimune. Os principais sintomas são:

  • unhas quebradiças;
  • pele e cabelos secos;
  • queda de cabelo;
  • prisão de ventre;
  • perda de memória;
  • cansaço excessivo;
  • ganho de peso;
  • dores musculares e articulares;
  • frequência cardíaca reduzida;
  • aumento da sensibilidade ao frio;
  • formigamento ou dormência nas mãos;
  • letargia (processos mentais mais lentos);
  • depressão e desânimo;
  • alteração dos ciclos menstruais.

Assim como no caso do hipertireoidismo, a doença pode ser diagnosticada a partir de avaliação física e realização de exames de sangue para dosar os níveis de hormônio estimulante da tireoide (TSH).

Tireoidite

Trata-se de uma inflamação da glândula, geralmente causada por infecções virais ou intoxicações por determinados medicamentos. O problema pode se manifestar de forma aguda, subaguda ou crônica, com sintomas que incluem:

  • dificuldade para engolir;
  • febre;
  • calafrios;
  • dor na região da tireoide.

Na forma silenciosa, a doença se manifesta sem causar dor na glândula. É mais comum em mulheres no período pós-parto.

Bócio

Caracteriza-se pelo aumento do tamanho da glândula e está relacionado à falta de iodo, à formação de nódulos na tireoide e a inflamações. Rouquidão, tosse, sensação de aperto na garganta e dificuldade para respirar estão entre os sinais mais comuns.

Doença de Graves

É uma forma de hipertireoidismo por causas autoimunes. Logo, além dos sintomas citados, pode envolver aumento da glândula, retração palpebral e formação de placas avermelhadas e endurecidas sob a pele.

Câncer da tireoide

Alterações na tireoide, muitas vezes, resultam em nódulos benignos que não causam dores. Porém, se o caroço cresce e muda de formato, vale considerar a possibilidade de câncer na região. Nesses casos, é necessário realizar exames específicos, como a cintilografia de corpo inteiro, a fim de verificar se outras partes do corpo foram afetadas pelo tumor maligno.

Os sintomas desse tipo de câncer incluem inchaço e dor na parte anterior do pescoço, dificuldade para engolir, problemas respiratórios, tosse constante, rouquidão e outras alterações na voz.

Como definir o tratamento adequado?

Os sintomas da tireoide alterada podem ser muito parecidos com os de outras doenças. Logo, sempre que o seu corpo enviar sinais, como os que foram citados, anote-os em um caderno para levar à consulta. Registre o que está sentindo, o dia em que os sintomas apareceram e qual é a intensidade de cada um.

Com base nesses dados, o médico solicitará exames para identificar o tipo de problema e definir a melhor abordagem. O tratamento pode incluir apenas acompanhamento clínico, como também o uso de remédios ou iodoterapia. Em casos mais graves, como câncer, pode ser necessária a cirurgia para remover tumores ou, até mesmo, a radioterapia.

Você tem a opção de falar com um clínico geral ou buscar atendimento em ambientes que trabalhem com as principais especialidades médicas. O profissional mais indicado para diagnosticar e tratar distúrbios da tireoide é o endocrinologista, portanto, agende uma consulta com a pessoa certa.

E então, já conhecia alguns dos sintomas da tireoide alterada? Lembre-se de que apenas um especialista é capaz de confirmar a existência de alguma enfermidade. Portanto, ao sentir qualquer desconforto, não se precipite e faça os exames necessários para dormir livre de preocupações.

Fonte: Comigo Saúde

Descubra agora por que é importante fazer check-up médico!

junho 29th, 2020 by

Com tantas responsabilidades no dia a dia e falta de tempo para dar conta de tudo, é normal que o cuidado com a saúde acabe ficando para depois. O problema é que deixar para depois dá espaço para alguns sintomas chegarem quietinhos, sem ninguém perceber — e, após certa idade, é bom redobrar a atenção.

Para evitar surpresas e manter a jovialidade e a disposição por mais tempo, o check-up médico é a melhor forma de preservar a saúde em dia. Foi pensando nisso que eu preparei este artigo, no qual vou explicar por que você precisa fazer um agora mesmo. Venha comigo!

O que é check-up médico?

É um conjunto de consultas e exames feitos para avaliar se o organismo está em ordem e se existem chances de doenças futuras. Mesmo que você não sinta nada, é bom marcar uma consulta, já que existem problemas que não mostram sintomas no início e nem causam dores. Por isso, é bom ficar alerta!

Para crianças e adultos, é indicado fazê-lo uma vez ao ano; já para os idosos, é melhor que seja feito a cada seis meses, porque a idade deixa a pessoa mais vulnerável a algumas enfermidades. Normalmente, o médico faz uma avaliação clínica, pede exames de laboratório e de imagem e realiza testes nos olhos e no coração. Dessa forma, dá para ter uma ideia geral de como a pessoa cuida e preocupa-se com a saúde.

Por que é importante fazer consultas e exames de rotina?

Independentemente da idade, fazer exames de check-up periódicos oferece várias vantagens, por exemplo:

  • prevenção de doenças ou diagnóstico em fases iniciais;
  • avaliação de dores momentâneas ou crônicas;
  • acompanhamento da evolução de algum tratamento;
  • identificação de doenças genéticas.

Além disso, a avaliação periódica ajuda a solucionar problemas que podem se transformar em doenças mais graves, como pressão alta, sobrepeso, nódulos, manchas na pele e glicose elevada.

Quais os principais exames de check-up?

Mesmo que o médico faça uma avaliação inicial no consultório, é difícil ter certeza de que está tudo bem com o seu corpo. Nessas horas, o profissional vai solicitar alguns exames para avaliá-lo da cabeça aos pés. Conheça quais são os mais pedidos a seguir.

Hemograma

É incrível como uma pequena gota de sangue diz muito sobre a sua saúde! Muitas alterações são facilmente detectáveis no hemograma e servem como um sinal para observações mais profundas. Aqui, várias doenças são descobertas por conta de determinados sinais, como glicose alta, colesterol elevado, anticorpos fracos, baixa contagem de plaquetas e até vírus e bactérias infecciosas.

Exame de urina

Para uma visão bem completa da sua saúde, é normal que o médico também peça a análise da urina. Muitas doenças infecciosas também aparecem aqui, além de o exame sinalizar problemas nos rins, diabetes e anemia. Ninguém merece fazer as necessidades em um potinho, mas é preciso de vez em quando, só para garantir que está tudo em conformidade.

Aferição da pressão

Uma pessoa que é hipertensa tem mais riscos de sofrer infarto, derrame, arritmia e até doenças renais. Por isso, é indispensável fazer um acompanhamento da pressão arterial, principalmente se você está na turma dos que fumam, bebem, estão com sobrepeso ou não praticam atividades físicas. A pressão fora do normal (140/90 ou 14 por 9) é indicativo de outras doenças.

Teste ergométrico

É aquele exame no qual você anda em uma esteira, enquanto o cardiologista avalia o seu coração. Esse procedimento serve para saber como está o seu condicionamento físico e como o seu coração reage quando você faz esforço. Ele também ajuda a detectar as chances de você ter um infarto, se é portador de arritmia e se tem alguma dor suspeita. Melhor começar a subir escadas, hein!

Ecocardiograma

Esse exame é uma espécie de ultrassom feito no coração. Ele avalia a anatomia, o funcionamento e o fluxo sanguíneo no coração. Existem vários tipos:

  • transtorácico: é o mais comum, feito diretamente sobre a caixa torácica;
  • sob estresse: é feito após um exercício físico ou ao tomar um medicamento que acelera o coração;
  • com doppler: é feito para verificar como é o fluxo sanguíneo e detectar falhas, como sopro;
  • transesofágico: caso o transtorácico não seja suficiente, o eco é feito por dentro do esôfago, com uma sonda passando pela garganta.

Exame de vista

Por fim, uma avaliação dos olhos faz parte de um check-up médico bem completo. Aqui, o médico verifica a pressão, o foco, o alinhamento e as possíveis falhas na visão. É comum que o paciente diabético, por exemplo, sofra com problemas para enxergar, o que pode até causar cegueira. Fique de olho!

Existem exames específicos para homens e mulheres?

Até agora, todos os exames que eu mencionei servem para qualquer pessoa. Entretanto, como algumas doenças são específicas para homens ou mulheres, alguns exames também são especialmente pensados para cada sexo.

No caso das mulheres, o câncer de mama tem sido cada vez mais comum; por isso, na bateria de exames, é preciso incluir a mamografia. Outro problema que acontece somente nas mulheres é o câncer no colo do útero. Para detectar, existe o tal do Papanicolau, no qual é coletado um material do útero e analisado em laboratório. Mas não se preocupe, porque não dói!

Já para os homens, uma doença específica é o câncer de próstata. No caso deles, é recomendado o exame de toque retal uma vez por ano, para checar se está tudo em ordem e detectar a doença o quanto antes. Inclusive, descobrir precocemente é o que define se o tratamento será efetivo, então, nada de perder tempo.

O que fazer além do check-up?

A gente sabe que falta tempo para a academia, a caminhada e até para passear com o cachorro. Da mesma forma, você chega à sua casa morrendo de cansaço e não tem ânimo para preparar nem a marmita do dia seguinte. O resultado disso é a aquisição de hábitos ruins, como fumar para relaxar e comer alimentos industrializados.

Não existe remédio que resolva a falta de tempo, mas você pode usar a criatividade para contornar esse problema. Quaisquer exercícios feitos em casa, por mais simples que sejam, já são suficientes para acelerar o seu metabolismo e fazer o corpo trabalhar melhor. Além disso, não é tão difícil assim comer bem; depois de começar a perder peso e melhorar a disposição, você vai curtir tanto que nem vai sentir falta de alimentos calóricos.

Ademais, é indispensável encontrar uma clínica confiável. Ela deve contar com médicos capacitados, horários que se encaixam na sua rotina e preços acessíveis. Para agilizar, eu já preparei uma rede de profissionais qualificados, para você fazer seus exames tranquilamente, nos melhores dias, horários e locais para você. Afinal de contas, cuidar da saúde é um direito de todo mundo, não acha?

Ainda que a vida seja corrida, é preciso separar um tempinho para cuidar da própria saúde. Afinal, é impossível dar conta de todos os afazeres e ainda ter energia para aproveitar se não tiver disposição e jovialidade. Por isso, fazer um check-up médico anualmente é essencial; você não precisa esperar os sintomas aparecerem. O melhor é se antecipar e fazer uma bateria de exames de check-up, para ficar com a mente tranquila de que está tudo em dia.

Fonte: Comigo Saúde

Entenda agora o que é o exame de mamografia!

junho 29th, 2020 by

Você busca uma vida feliz e com qualidade? Então, já deve saber como é importante ir a consultas médicas regularmente e realizar exames para manter seu bem-estar sempre em alta, certo? A mamografia, por exemplo, é um exame de imagem fundamental na detecção de alterações mamárias e no diagnóstico de câncer.

Se você vai marcar este exame, mas antes quer entender melhor o que é mamografia, para que ela serve e qual sua importância, então vem comigo! Neste artigo, te explicarei tudo isso e ainda mostrarei quando é recomendado fazer esse exame, quais cuidados você deve ter ao realizá-lo e outras informações importantes. Vamos lá?

O que é mamografia?

A mamografia é um exame de imagem que, como o nome já sugere, é realizado nas mamas para investigar alguma anormalidade na região. O aparelho – chamado mamógrafo – utiliza o raio-X para captar as imagens, que depois são reproduzidas em uma chapa.

Formado por duas placas, o equipamento pressiona os seios por alguns segundos para que o tecido mamário se espalhe, permitindo, assim, uma melhor visualização da região. A paciente fica em pé, diante do equipamento, e cada mama é comprimida horizontal e verticalmente.

Por conta dessa compressão, o exame pode causar algum receio nas pacientes. Mas não se preocupe! Isso é necessário para que as mamas sejam analisadas de forma bem detalhada e, apesar do desconforto, o exame é bem rápido, podendo durar apenas alguns segundos para a obtenção da imagem.

Para que serve esse exame?

O exame de mamografia é essencial para detectar alterações mamárias, como assimetrias, calcificações, manchas e nódulos. Ele serve para identificar desde lesões benignas até lesões indicativas de câncer.

Por isso, um dos motivos que tornam esse exame tão importante é que ele tem como foco identificar tumores malignos, sendo, portanto, o método mais utilizado para diagnosticar o câncer de mama.

Ao atuar no diagnóstico precoce dessa doença, a mamografia aumenta as chances de cura e contribui para um tratamento mais eficaz. Além disso, o exame também ajuda na prevenção do câncer, ao identificar a normalidade e a simetria das mamas, a ausência de sinais cancerígenos ou somente a presença de alterações funcionais benignas.

Vale ressaltar ainda que, conforme o resultado da mamografia, outros exames complementares podem ser solicitados pelo médico, como a ultrassonografia. No caso de probabilidade ou detecção de câncer, o médico também costuma pedir uma biópsia para confirmar a suspeita do tumor.

Quando fazer a mamografia?

Algumas mulheres podem começar a fazer o exame de mamografia por volta dos 35 anos de idade. Mas, considerando a população geral, isto é, pacientes sem sintomas ou que não fazem parte do grupo de risco, a solicitação do exame geralmente é recomendada a partir dos 40 anos de idade, e os médicos pedem que seja feito uma vez por ano.

Contudo, é importante lembrar que cada paciente tem seu histórico e suas características pessoais, além de poder apresentar ou não casos de câncer na família. Quem tem propensão a desenvolver o câncer de mama ou tem histórico familiar, por exemplo, precisa ficar mais atento, podendo ter a necessidade de iniciar o exame antes dos 40.

Outro caso é o dos pacientes que já apresentam alguma alteração benigna, os quais precisam de uma atenção maior e, por isso, o exame pode ser solicitado semestralmente para fins de controle.

Para saber se você já precisa realizar o exame e de quanto em quanto tempo, o ideal é consultar periodicamente seu médico para que ele avalie a necessidade de você fazer a mamografia no momento certo.

Qual o preparo para o exame de mamografia?

O exame de mamografia não tem segredo: é bastante simples e geralmente não há nenhum preparo específico necessário.

Com poucos segundos, é possível obter as imagens de cada mama. Depois disso, a paciente apenas precisa esperar que o profissional verifique se as imagens ficaram boas. Estando tudo certo, a mamografia é concluída. Todo esse processo leva, em média, só 20 minutos.

Mas, apesar de simples, existem alguns cuidados que podem facilitar ainda mais o teste. Quer ter um exame bem tranquilo? Veja, nos tópicos a seguir, as dicas que separei para você.

Antes da mamografia

No exame, você vai precisar tirar toda a parte de cima da roupa para não haver interferência nas imagens. Por isso, uma dica é não ir de vestido para facilitar a troca de roupa. E, como o exame também engloba as axilas além do tecido mamário, é bom evitar cremes ou desodorantes, para não prejudicar a qualidade das imagens.

Outro cuidado importante é evitar o agendamento do exame durante o período da menstruação, pois as mamas ficam mais sensíveis, o que pode tornar o exame mais desconfortável ou dolorido. Além disso, fora desse período, o tecido glandular das mamas fica menos denso, garantindo mais nitidez às imagens.

E, se você tiver próteses de silicone, deve comunicar previamente o profissional que realizará o exame, para que a compressão das mamas seja mais cuidadosa e a técnica seja adequada, já que é diferente da usada em pacientes sem o implante.

Durante a mamografia

Dê informações importantes ao profissional, como alterações na pele da mama (cicatrizes ou queimaduras, por exemplo), gravidez ou suspeita de gravidez e resultados de exames anteriores, caso você tenha.

E, como dito anteriormente, a mamografia pode causar desconforto ou mesmo uma dorzinha para quem é mais sensível. Contudo, o exame não deve machucar a paciente.

Por isso, se o incômodo for grande, informe o profissional responsável para que vocês encontrem um melhor posicionamento. Se você tiver outras limitações, como dificuldade de levantar o braço ou problemas musculares, também deve avisar o profissional, para que isso não prejudique a posição correta das mamas no equipamento.

Minha dica é que você relaxe ao máximo sua musculatura e fique bem tranquila. Assim, você reduz a sensação de dor e garante mais conforto, além de evitar que a resolução da imagem seja prejudicada.

Após a mamografia

Depois de concluído o exame, logo o desconforto passará e, geralmente, a paciente não precisa de nenhum cuidado especial. Então, a boa notícia é que você pode seguir o seu dia a dia normalmente.

A mamografia é um exame muito simples e rápido, além de ser extremamente importante no diagnóstico precoce do câncer de mama. Mas, se você está com dificuldades para encontrar o melhor lugar para fazê-lo, saiba que a Comigo Saúde oferece diversas facilidades de agendamento – tudo de um jeito simples, prático e acessível, para que você tenha uma vida mais feliz e com qualidade.

Fonte: Comigo Saúde

Descubra o que é e como funciona o exame de tomografia

junho 29th, 2020 by

Vários fatores contribuem para uma vida plena e feliz. A prática regular de exercícios, a alimentação saudável e o sono de qualidade costumam ser os mais lembrados.

O que muitas pessoas esquecem é que as consultas periódicas ao médico também são essenciais para prevenir doenças e identificar problemas que estão em fase inicial. Isso é possível graças à realização de exames específicos, como a tomografia computadorizada.

Você provavelmente já ouviu falar sobre esse procedimento, mas será que sabe como ele funciona, quando é indicado e quais são os riscos envolvidos? Caso tenha essas dúvidas, fique por aqui que explicarei tudo neste post!

O que é tomografia e para que serve?

Trata-se de um método de diagnóstico que combina equipamentos de raios-X com computadores para produzir imagens dos ossos, dos órgãos internos e de outras estruturas. O material produzido fornece mais detalhes que a radiografia tradicional e permite aos médicos fazer reconstruções em diferentes planos.

A tomografia computadorizada pode ser feita em qualquer parte do corpo. Por esse motivo, é útil no diagnóstico de uma série de condições. Além de ajudar na detecção de doenças presentes em diferentes tecidos, serve como ferramenta de estudo e também pode guiar a realização de procedimentos simples.

Assim como outros exames de imagem, a tomografia não é invasiva, ou seja, não causa dor ao paciente. O procedimento pode ser encontrado nas principais clínicas e hospitais e costuma ser empregado tanto em emergências quanto em consultas de rotina.

Como funciona esse tipo de exame?

O equipamento utilizado para a realização da tomografia se chama tomógrafo. É uma grande máquina composta por um túnel aberto, por onde passa um tubo (mesa estreita que acomoda o corpo do paciente). Já o computador que processa as imagens fica em uma sala separada.

A duração do exame varia entre 15 e 30 minutos. Para realizá-lo, a pessoa deve deitar na mesa do aparelho em uma posição específica e determinada com base na parte do corpo a ser analisada. Em seguida, o tubo desliza para dentro do túnel que passa a girar, de forma contínua, em torno do paciente.

Por meio de uma ampola de raios-x e de detectores, o tomógrafo faz a captura de diferentes imagens. Em alguns casos, é preciso administrar contraste iodado (por ingestão, por sonda, por enema ou pelas veias) para visualizar melhor as lesões e as estruturas dos vasos sanguíneos.

Um técnico em radiologia opera o scanner e monitora todo o procedimento. Ao final, analisa as imagens e as envia ao profissional que acompanhará o paciente. O material obtido passa por uma análise detalhada, com o objetivo de identificar alterações em determinadas partes do corpo.

O laudo é gerado com base na interpretação de inúmeras imagens em escalas de cinza. Para entender os resultados, o paciente deve consultar o médico e tirar todas as suas dúvidas. Se alguma anormalidade for detectada, o especialista poderá solicitar novos exames para definir o melhor tratamento.

Quando a tomografia é indicada?

Os aparelhos mais modernos captam imagens detalhadas que permitem reconstruir partes do corpo tridimensionalmente. Assim, o médico consegue ter uma visão fiel do esqueleto e de diversos órgãos para identificar possíveis anomalias.

Devido à capacidade de enxergar em 360 graus, o tomógrafo pode ser empregado em diversos casos. Uma pessoa que se queixa de dores na região da cabeça e de perda de memória após uma lesão esportiva, por exemplo, pode realizar o exame para verificar se houve trauma craniano.

Veja, a seguir, algumas regiões que o aparelho permite analisar e as condições que é capaz de diagnosticar:

  • cérebro e medula espinhal — tumores, abscessos, defeitos congênitos, derrame (isquêmico), hemorragia, fraturas da coluna, ruptura ou hérnia de disco;
  • coração e vasos sanguíneos — dissecção aórtica, aneurisma da aorta;
  • músculos e ossos — fraturas e demais problemas relacionados ao esqueleto e aos tecidos moles;
  • trato digestivo — diverticulite, pancreatite, tumores, apendicite, bloqueios no intestino;
  • olhos — infecções no globo ocular, objetos estranhos nos olhos, tumores da cavidade ocular ou do nervo óptico;
  • pulmões — enfisema, embolia, pneumonia, tumores, bronquiectasia;
  • fígado — tumores e esteatose hepática (excesso de gordura no órgão);
  • rins e trato urinário — hemorragias, tumores, pedras nos rins ou no trato urinário.

Periodicidade e contraindicações

Os benefícios do diagnóstico por meio da tomografia superam os riscos. Ainda assim, é preciso considerar que o exame produz uma forma de radiação (ionizante) com potencial para prejudicar tecidos vivos. Logo, cabe ao médico atentar para a frequência de realização e evitar exposições excessivas ao longo da vida do paciente.

A tomografia computadorizada não é indicada para gestantes, indivíduos asmáticos e pessoas com determinados tipos de alergia. Como as crianças costumam ser mais sensíveis à radiação — e considerando que as doses se acumulam no corpo —, só devem realizar o exame em casos estritamente necessários.

Quais são os cuidados envolvidos?

Antes do exame, o paciente deve responder a um questionário ou entrevista realizada pelo médico responsável. Esse momento serve para relatar os sintomas que vêm se manifestando, a existência de alergias e de possíveis problemas de saúde.

Se o médico constar que os benefícios superam os riscos da tomografia, o paciente poderá se preparar para a realização do procedimento. Veja os cuidados necessários em diferentes períodos:

  • antes do exame — ficar em jejum por um período de 4 a 6 horas e evitar a ingestão de medicamentos específicos (conforme a orientação do médico);
  • durante o exame — ficar imóvel na mesa, sem objetos de metal próximos ao corpo, enquanto o radiologista define os planos de corte. Também é importante obedecer às instruções passadas pelo profissional, como encher o peito de ar ou prender a respiração por alguns instantes;
  • após o exame: seguir a rotina normalmente e, no caso de exame com contraste, ingerir líquidos em grandes quantidades para ajudar os rins a eliminar a substância do corpo.

O contraste iodado é importante em determinados casos porque destaca a região investigada. No entanto, vale lembrar que o uso desse líquido causa efeitos colaterais em algumas pessoas. Entre os principais sintomas pós-exame estão dores de cabeça, náuseas e sensação de calor.

Fonte: Comigo Saúde

Conheça os principais tipos de alergia e saiba como tratar

junho 29th, 2020 by

Nosso corpo trabalha de modo eficiente, mas nem sempre conseguimos entender como ele reage em certas situações. Afinal, por que existem pessoas que enfrentam normalmente algumas substâncias e outras que possuem vários tipos de alergia?

O problema, também conhecido como hipersensibilidade, é mais comum do que se imagina, podendo atingir desde crianças até idosos. Inclusive, estudos recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmam que quase 40% da população apresenta algum dos diversos tipos de alergia.

O número alto alerta sobre a importância de conhecer os sintomas e os riscos para quem sofre com a condição. Para que você cuide de sua saúde e de seus familiares, iremos lhe ajudar a entender melhor sobre essa condição.

Como surgem as alergias?

“Uma reação de hipersensibilidade é a resposta exagerada do sistema imunológico — que atua na defesa do nosso organismo — após o contato com substâncias que possam causar a alergia, como a poeira, no caso da rinite.” É o que explica o médico especialista em cardiologia, Dr. Rudyney Azevedo.

“É normal que o corpo se defenda de agentes possivelmente nocivos, como os vírus e as bactérias. Mas o organismo de alguns indivíduos apresenta sensibilidade anormal a alguns componentes inofensivos, que podem ser alimentos, poeira e outros materiais”, salienta o doutor.

Quais são os principais tipos de alergia?

As alergias podem atingir diversas partes do corpo e afetar desde as vias aéreas (passagens e seios nasais) até se apresentar em tipos de alergia na pele e no sistema digestivo.

Alergia alimentar

Após ingerir algum alérgeno, a pessoa pode apresentar os sinais de alergia alimentar. Os sintomas principais são vômito, diarréia, urticária, dermatite atópica, angioedema, tosse, erupções cutâneas, inchaço nos lábios, na face, na língua e na garganta. Os sinais possuem na maioria das vezes, causas desconhecidas

Alergia medicamentosa

Alguns remédios também podem causar reações alérgicas. Nesses casos, o paciente pode apresentar coriza, dor de cabeça, comichão na pele, chiado no peito, urticária e edema facial.

A pessoa que apresentar esses sintomas de alergia medicamentosa ao ingerir remédios deve anotar o nome do produto e, principalmente, da fórmula. Em todo caso, vale informar aos médicos e farmacêuticos sobre a existência de uma alergia para que indiquem um medicamento adequado.

Alergia respiratória

Nessa categoria entram as doenças inflamatórias crônicas que prejudicam as vias respiratórias. São as mais difíceis de diagnosticar porque muitos de seus sintomas são confundidos com os de uma gripe ou resfriado. Como exemplo de alergia respiratória, podemos citar a asma e a rinite.

A rinite é uma alergia respiratória e surge quando há contato com poeira e outras substâncias irritantes. Os principais sintomas são espirros constantes, congestão nasal e olhos lacrimejantes, inchados ou vermelhos.

Alergia dermatológica

alergia dermatológica é um dos tipos mais comuns e geralmente atinge pessoas com tendências hereditárias. Pode se manifestar na forma de diferentes doenças de pele, como dermatite atópica, de contato, urticária e angioedema.

Alergia ao látex

alergia ao látex acontece sempre que a pessoa tem contato com objetos derivados de borrachas naturais. O problema está em algumas proteínas presentes no látex que, quando colocadas na pele, podem causar vermelhidão, erupções, coceira, inchaço e irritação na garganta.

Alergia a animais

Os pets que convivem diariamente com as pessoas também podem contribuir para o surgimento de alergias a animais. Nesses casos, o problema está no pelo e na saliva dos bichos de estimação, principalmente dos gatos.

Ao entrar em contato com esses materiais, a pessoa pode apresentar espirros, tosse, irritação nos olhos, congestão nasal, dificuldade para respirar, erupções cutâneas ou urticária.

Alergia a insetos

Esse tipo de alergia é conhecido como estrófulo e é uma resposta gerada após picadas de abelhas, vespas, pulgas, pernilongos e outros insetos. Os sintomas de alergia surgem logo após o contato, e incluem coceira com inchaço na região afetada, tosse, falta de ar, aperto ou chiado no peito.

Alergia ocular

Também chamada de conjuntivite alérgica, é causada por agentes como pólen, fumaça de cigarro e até perfume. Da mesma forma que muitas doenças dos olhos, esse tipo de reação gera sintomas irritantes, como lacrimejamento, coceira e vermelhidão. Também pode fazer com que as pálpebras fiquem inchadas.

Quais sintomas você precisa estar atento?

Uma maneira de diferenciar os tipos de alergia é prestar atenção aos sinais enviados pelo seu corpo e, principalmente, à duração dos sintomas. É o que ressalta o Dr. Rudyney Azevedo:

“É importante conhecer seu próprio corpo e, caso desconfiar de algum problema, consultar o médico da sua confiança o quanto antes para procurar o tratamento mais adequado”, enfatiza o doutor.

Reação anafilática

Vale ressaltar também a importância de se reconhecer os sinais e sintomas de uma reação anafilática, que é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal. Ela pode ocorrer em segundos ou minutos após a exposição a um alérgeno conhecido.

Os sintomas incluem erupção cutânea (vermelhidão da pele), náusea, vômito, dificuldade em respirar, taquicardia e hipotensão. Se não for tratada de maneira imediata, geralmente com adrenalina e manobras de suporte, pode resultar em perda da consciência ou morte.

Como é feito o diagnóstico?

Há várias formas de diagnosticar a existência de uma alergia. Como é um tema complexo, geralmente o clínico geral costuma orientar o paciente para que se consulte com um alergologista ou imunologista. Todo o processo começa com uma análise dos sintomas e a realização de alguns exames que permitiram identificar qual o tipo de alergia.

Também é importante informar ao médico sobre a existência de histórico de asma ou de outros problemas na família, além de não ter ingerido medicamentos capazes de interferir nos resultados dos exames de alergia, a exemplo dos anti-histamínicos.

Fonte: Comigo Saúde

O que é o exame de hemograma e quando devo fazer?

junho 29th, 2020 by

O hemograma é um dos exames mais pedidos pelos médicos e, provavelmente, você já deve ter feito esse teste algumas vezes na sua vida, não é verdade? Mas, apesar de comum, nem todo mundo sabe, de fato, o que é hemograma, e muitas pessoas o confundem com outros tipos de exames de sangue.

Você também tem dúvidas sobre esse exame? Já se perguntou para que ele serve? E por que ou quando você deve fazê-lo? Saiba que não é à toa que ele é tão famoso nos consultórios, emergências médicas e serviços de saúde em geral. O hemograma fornece informações importantíssimas sobre o paciente.

Por isso, hoje te explicarei mais a fundo sobre o exame de hemograma. Então, entenda a importância dele e como ele funciona!

Afinal, o que é hemograma e para que ele serve?

O hemograma é um exame de sangue muito solicitado para avaliar a saúde geral da pessoa. Em alguns casos, como quando ocorre febre ou sensação de fraqueza, ele também pode ser pedido pelo médico.

Além disso, o hemograma ajuda a certificar se o paciente pode ser submetido a uma cirurgia ou, ainda, se o seu organismo está reagindo bem ou não a um tratamento. Ou seja, esse exame tem múltiplas utilidades. É por isso que ele é tão importante e popular, sendo um dos exames laboratoriais mais completos.

Seu objetivo é identificar alguma desordem ou mau funcionamento do organismo, que pode se manifestar devido a uma alteração na composição do sangue. Por meio do hemograma, vários problemas podem ser identificados, por exemplo:

  • anemia;
  • infecções;
  • doenças inflamatórias;
  • doenças autoimunes;
  • leucemia;
  • processos alérgicos;
  • problemas de coagulação;
  • problemas no sistema imunológico.

Dessa forma, com o hemograma é possível não apenas diagnosticar diversos problemas, mas também acompanhar e avaliar a evolução de alguma doença já instalada no corpo do paciente.

Para fazer esse exame, o profissional do hospital ou do laboratório fará a coleta de sangue, e é tudo muito simples. Normalmente, não há nenhum preparo específico, não sendo obrigatório nem mesmo o jejum. Apenas recomenda-se que o paciente não faça exercício físico no dia anterior e evite ingerir bebidas alcoólicas nas 48 horas antes de fazer o hemograma.

O que o exame de hemograma detecta?

Com um processo simples e rápido – aquela picadinha na veia do braço para colher o sangue do paciente –, o hemograma avaliará o funcionamento do organismo, identificando se existe alguma alteração na quantidade e na qualidade das células sanguíneas.

Os principais grupos de células que constituem o sangue são:

  • as hemácias, também chamadas de glóbulos vermelhos, responsáveis por carregar oxigênio e nutrientes para todo o corpo;
  • os leucócitos, também chamados de glóbulos brancos, responsáveis por atuar no sistema imune, isto é, no sistema de defesa do organismo;
  • e as plaquetas, responsáveis pelo processo de coagulação do sangue.

Se as hemácias estiverem baixas, isso pode indicar, por exemplo, que o paciente tem anemia, doenças autoimunes ou desnutrição. Se estiverem altas, o sangue fica mais espesso e isso pode atrapalhar o fluxo sanguíneo, pode significar desidratação ou sugerir alguma doença pulmonar ou doença cardíaca congênita.

Por sua vez, se as plaquetas estiverem alteradas, isso pode sugerir, dentre outros problemas, um caso de trombose – caracterizado pela formação de um coágulo sanguíneo que obstrui a circulação do sangue – ou presença de hemorragia – quando o número de plaquetas está muito abaixo do normal.

No caso de alteração dos leucócitos, o exame de hemograma ajuda a detectar algum tipo de infecção ou inflamação. A alta concentração desse tipo de célula pode ser um indicativo de infecção bacteriana ou de doenças inflamatórias.

A contagem desses glóbulos brancos também serve para analisar a reação do organismo a medicamentos como o antibiótico e a tratamentos como a quimioterapia ou a radioterapia.

Dentro desse grupo de glóbulos brancos, existem ainda os eosinófilos e os bastonetes, que, assim como os leucócitos, são células de defesa. Uma alta taxa de eosinófilos pode indicar algum tipo de alergia ou presença de parasitas no intestino. E os bastonetes aumentados significam que o organismo debilitado não está sendo capaz de combater uma infecção.

Quando devo fazer esse exame?

Se você tem o hábito de consultar o médico periodicamente, deve saber que o hemograma é um dos exames de rotina mais básicos. Ele pode ser solicitado tanto para adultos quanto para crianças e não existe uma frequência exata para realizá-lo.

Geralmente, não havendo sintomas ou doenças, o hemograma pode ser feito anualmente para checar se está tudo bem com o paciente. Se tiver presença de sinais e sintomas ou alguma doença sendo tratada, o médico pode solicitar o exame para investigar e acompanhar o caso. Por exemplo, nas situações em que há:

  • sensação de cansaço e fraqueza;
  • sangramentos no nariz ou na gengiva;
  • estado anêmico;
  • doenças infecciosas ou inflamatórias;
  • tratamentos de quimioterapia ou radioterapia.

O ideal é seguir as recomendações do seu médico, pois ele será responsável por avaliar a necessidade e a periodicidade da realização do exame.

Vale lembrar que esse é um dos exames mais requisitado pelos médicos, porque, além de ser muito útil para detectar diversos problemas, ele não tem riscos ou contraindicações – inclusive gestantes podem fazê-lo –, e é muito simples e rápido.

Também é importante que você saiba que os valores de referência podem variar conforme o laboratório. Apresentar algumas variações pequenas nos resultados pode ser normal e não significa, necessariamente, que o paciente tenha alguma doença. Por isso, é fundamental que o laudo seja interpretado e avaliado pelo seu médico.

Além disso, é bom destacar que nem todo exame de sangue é um hemograma. Essa é uma confusão comum, mas, como expliquei anteriormente, este é apenas um tipo de exame de sangue, responsável por avaliar as células sanguíneas.

Quando o objetivo é investigar outros problemas ou outras substâncias do organismo, o médico precisa solicitar exames de sangue específicos, apontando o que deseja que seja avaliado na coleta de sangue. É o caso, por exemplo, do colesterol, da glicose sanguínea, de hormônios e de algumas doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

Fonte: Comigo Saúde

Saiba quais são as principais doenças cardíacas e veja como se cuidar

junho 29th, 2020 by

As doenças cardíacas representam um grande risco para a saúde e qualidade de vida das pessoas. Somente no Brasil, todos os anos, cerca de 300 mil pacientes morrem por causa de complicações desse problema cardiovascular. Os números são alarmantes, por isso, você deve tomar ações para diminuir o risco dessa doença em sua vida.

Cuidar bem da sua saúde é algo que precisa fazer parte do seu dia a dia e se tornar um hábito. Isso porque a prática será passada para os seus filhos, que estão atentos aos seus exemplos o tempo todo.

Levando tudo isso em consideração, resolvi escrever este artigo para explicar a você quais são as principais doenças cardíacas e o que precisa ser feito para se prevenir contra elas. Vamos lá?

O que é doença cardíaca?

As doenças cardíacas se referem a todos os problemas de saúde que afetam o coração e os vasos sanguíneos, incluindo coágulos e danificações nas estruturas desse músculo. O coração é um órgão vital no nosso organismo, que tem como objetivo bombear o sangue por meio de veias e artérias chamadas de sistema cardiovascular.

Quais as principais doenças cardíacas?

Depois de entender o conceito de doenças cardíacas, é importante você conhecer as principais delas. Veja os exemplos que separei a seguir!

Infarto Agudo do Miocárdio

O Infarto Agudo do Miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, diz respeito à diminuição ou ausência de circulação sanguínea no coração, o que faz com que o músculo não receba o oxigênio e nutrientes necessários para o seu bom funcionamento. Seus sintomas são:

  • dor intensa no peito ou sensação de compressão nessa região por cerca de 30 minutos;
  • sensação de queimação no peito, o que é, muitas vezes, confundido com azia;
  • às vezes, a dor no peito pode se estender para a mandíbula, ombros e braços, principalmente no lado esquerdo;
  • suor;
  • náuseas e vômitos;
  • desfalecimento ou tontura;
  • ansiedade.

Arritmia

A arritmia diz respeito à alteração dos batimentos cardíacos, às vezes o coração bate mais rápidos e outras vezes mais devagar, fazendo com que o paciente sinta palpitações no peito. Esse problema também pode ser sentido no pescoço, tórax ou garganta.

É válido destacar que existem dois tipos de arritmia: a benigna, que causa apenas alguns desconfortos; e a maligna, que é mais séria e aumenta o risco de morte súbita. Entre seus principais sintomas podemos citar:

  • falta de ar;
  • dores no peito;
  • excesso de suor;
  • desmaio súbito;
  • tontura;
  • ansiedade;
  • palidez.

Insuficiência cardíaca

Quando o seu coração não consegue bombear sangue suficiente para atender às necessidades do seu organismo, ocorre o que chamamos de insuficiência cardíaca. Quando isso acontece, o líquido se acumula na região dos pulmões, das pernas e de outros tecidos do corpo.

Nem sempre os sintomas da insuficiência cardíaca são óbvios, pois algumas pessoas não sentem nenhum sinal no início da doença. No entanto, é preciso ficar atento ao sentir:

  • falta de ar;
  • inchaço nas pernas e pés;
  • sensação de cansaço;
  • dificuldade de dormir à noite por causa de problemas respiratórios;
  • tosse com muco “espumoso” ou catarro;
  • aumento da micção (vontade de fazer xixi) durante a noite;
  • confusão.

Endocardite

A endocardite acontece quando uma inflamação ocorre na membrana que reveste as válvulas cardíacas e a parede interna do coração. Ela pode ser classificada por dois tipos:

  • infecciosa: é causada por microrganismos que entram na corrente sanguínea e se instalam em regiões danificadas do endocárdio (membrana que reveste a parte interna do coração), nas grandes artérias e em válvulas cardíacas que estão com defeito. É o quadro mais grave da doença;
  • não infecciosa: se desenvolve quando coágulos sanguíneos fibrosos se formam nas válvulas danificadas do coração. Ela é uma manifestação secundária de outros problemas de saúde, como lúpus, febre reumática, câncer de pulmão etc.

Seus sintomas são:

  • febre alta;
  • calafrios;
  • intensa fadiga;
  • aumento do baço;
  • suores noturnos.

Como se prevenir dessas doenças?

As doenças cardíacas assustam um pouco, não é? Pois bem, saiba que existem algumas ações que você pode tomar para evitar que elas se desenvolvam. Confira as minhas dicas!

Mantenha uma alimentação balanceada

Alimentos gordurosos e com alta incidência de sal contribuem para o acúmulo de placas de gordura. Além disso, esse tipo de alimentação faz com que os riscos de a pessoa desenvolver pressão alta aumentem.

Sendo assim, mudar o seu cardápio é fundamental para garantir a boa saúde do seu coração. Nesse caso, minha dica é: use e abuse de frutas, verduras e legumes. Quanto mais colorido o seu prato for, melhor.

Pratique exercícios físicos regularmente

Sim, você precisa se exercitar e se livrar do sedentarismo agora mesmo! Os exercícios são ótimos para diminuir a pressão arterial e reduzir os níveis do colesterol, que é um dos maiores inimigos do coração. Comece fazendo leves caminhadas ao amanhecer ou no final da tarde.

Com o tempo, você pode intensificar as atividades físicas e fazer caminhadas mais longas, começar a correr, ir à academia, frequentar aulas de danças etc. Identifique o que mais o motiva a sair de casa e invista nessa ideia.

Faça exames periódicos

Os exames periódicos são fundamentais para detectar doenças logo no início do seu desenvolvimento.

Por esse motivo, não deixe para procurar um médico somente quando sentir algum sintoma preocupante. Lembre-se de que quanto antes o problema for identificado, maiores são as suas chances de cura, independentemente da gravidade da doença.

Tenha momentos de lazer

A rotina do dia a dia pode ser estressante, devido à pressão no trabalho por resultados melhores, por exemplo. Uma das melhores formas de melhorar não só a saúde do seu coração, mas, também, a sua qualidade de vida é ter momentos de lazer.

Há quanto tempo você não assiste um bom filme com a sua família? Há quanto tempo vocês não saem para jantar? Ou há quanto tempo você não tira um momento apenas para cuidar de si?

Essas são questões simples, mas que fazem toda a diferença para a melhora da sua saúde emocional e física.

Depois de conhecer as principais doenças cardíacas e saber o que fazer para evitá-las, você pode mudar seus hábitos na certeza de que está caminhando para ter uma saúde melhor e livre de problemas que comprometem o seu bem-estar.

Fonte: Comigo Saúde